98 casos

de queimaduras por águas-vivas foram registrados em Matinhos, desde o dia 20 de dezembro. É a cidade com o maior número de ocorrências.

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Com o início do verão e o maior fluxo de banhistas, tornam-se mais comuns os casos de queimaduras por águas-vivas. Desde o dia 20 de dezembro até ontem, o Corpo de Bombeiros atendeu 218 casos de ferimentos por águas-vivas no Litoral do estado.

Matinhos aparece com o maior número de ocorrências: 98. Foram registradas ainda 80 casos em Pontal do Paraná, 37 em Guaratuba e três em Antonina. Um levantamento da Secretaria de Saúde de Pontal do Paraná mostrou que já nos primeiros dias do verão 39 pessoas foram queimadas, a maioria na região de Ipanema.

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Os números não chegam nem à metade das ocorrências atendidas na temporada passada, quando foram registrados 592 casos de ferimentos de águas-vivas nas praias do Litoral somente no primeiro mês da temporada. O relatório apresentado no ano passado por pesquisadores ligados ao governo do estado mostrou que o surto ocorreu pela ação do vento e correntes marítimas.

Na avaliação do tenente Ezequiel Siqueira, o índice está dentro da normalidade. "Talvez esteja pouco acima do normal. Mas não quer dizer que haja mais águas-vivas, e sim que há mais pessoas procurando o Corpo de Bombeiros nos casos de queimadura", diz. Segundo ele, com o surto da temporada passada, os veranistas adquiriram o hábito de procurar um guarda-vidas, conforme a orientação.

O Corpo de Bombeiros é responsável por um primeiro atendimento. "O guarda-vidas faz uma medida paliativa, com a aplicação do vinagre. Em situações mais graves, é preciso procurar uma unidade de saúde", diz. Entre os principais sintomas do ferimento estão a ardência, vermelhidão, coceira e bolhas.

Em caso de queimadura por água-viva, o ideal é não coçar a região do ferimento e não aplicar qualquer outra substância sobre o local.