O Corpo de Bombeiros registrou na tarde desta quinta-feira (2) mais duas mortes por afogamento no Litoral do Paraná, ambas em áreas não protegidas por guarda-vidas. Com essas, já são 15 as mortes por afogamento ocorridas desde o início da Operação Verão 2011/2012, em 16 de dezembro, em todo o estado, considerando o Litoral e as cavas e rios do interior.

CARREGANDO :)

O primeiro caso foi em Morretes, no Rio São João, na chamada curva do Félix, por volta das 19h35. Fernando Mendes Maria, de 35 anos, morador de Curitiba, estava com familiares quando se afogou. O local é sinalizado com uma placa de perigo. Uma ambulância foi chamada para atender Fernando, que foi retirado da água e encaminhado ao Hospital de Morretes, mas não resistiu.

A segunda morte foi em Guaratuba, por volta das 18 horas. Renata Turra Grechinski, 23 anos, de Curitiba, teria ido surfar com alguns amigos na região da Barra do Saí – divisa entre o Paraná e Santa Catarina.

Publicidade

Segundo o Corpo de Bombeiros, os amigos viram Renata se afogando, tentaram ajudá-la, mas não conseguiram, pois ela teria enroscado a prancha em algum objeto ao fundo do mar. Os guarda-vidas foram então acionados, mas após algumas tentativas de reanimação, ela acabou morrendo.

No Litoral, esta é a quinta morte por afogamento registrada pela corporação, quatro ocorreram em locais distantes de postos de guarda-vidas e uma foi registrada durante a madrugada.

Na temporada passada, durante a Operação Verão 2010/2011, houve um total de 31 mortes por afogamento em todo o Paraná.

Prevenção

Seja visto para ser salvo. Esse é o lema do Corpo de Bombeiros para que o banhista tenha segurança ao entrar no mar ou em rios. Veja algumas dicas para evitar afogamentos:

Publicidade

- Nade sempre próximo de um posto de guarda-vidas. Do contrário, não entre na água

- Se você tiver dúvida se o local apresenta risco, converse com o guarda-vidas antes de entrar na água para saber onde exatamente pode se banhar

- Água no umbigo, sinônimo de perigo. A água nunca deve estar acima da cintura, pois pode causar o arrastamento da pessoa para uma área mais funda

- Se o banhista sabe nadar e quer treinar ou fazer exercício, deve avisar os bombeiros aonde pretende ir. Também não deve chamar outros banhistas para que se aproximem, motivando-os a ir mais fundo

- Se há piscina na casa e ninguém a supervisiona, o ideal é colocar algum tipo de proteção em volta da água, como uma cerca

Publicidade

- O trabalho dos guarda-vidas vai das 8 às 20 horas. O veranista não deve, em hipótese alguma, entrar no mar fora desse período. À noite, a condição do mar muda e há probabilidade maior de incidentes. Além disso, os guarda-vidas têm menos visibilidade das condições do mar

- Nunca ingerir bebida alcoólica antes de entrar na água. Alcoolizado, o banhista perde a percepção de risco e fica mais passível de se afogar. Se comer, é preciso aguardar o tempo adequado de digestão, que é de aproximadamente duas horas