Se depender do tempo, as praias do Paraná devem continuar lotadas neste domingo (3), apesar das quase 240 mil pessoas que devem rotornar para casa durante o fim de semana, segundo a Ecovia, concessionária que administra o trecho da BR-277 entre Curitiba e o Litoral. De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, a previsão é de sol e calor, que vai variar entre 20° C e 29° C. "vamos ter uma nebulosidade mais intensa durante o dia e no final da tarde. Há até possibilidade de pancadas de chuva. Mas nada que comprometa a diversão de quem está na praia", diz o metereologista do Simepar Samuel Braun.
O sábado (2) foi de ruas movimentadas, praias cheias e muito calor: os termômetros marcaram 30°C em Matinhos e Guaratuba. Os veranistas aproveitaram o tempo bom e passaram o dia na beira do mar. Desde a manhã, era difícil encontrar um espaço vazio para o guarda-sol. O vento forte dos últimos dias deu lugar a uma brisa, que refrescava bastante quem estava nas areias.
A empresária Uraide Rusch, de 56 anos, veio de Nova Santa Rosa, no Oeste do Paraná, para passar alguns dias com a família na praia. A turma é grande: entre filhos e netos, foi preciso de três carros para trazê-los até Matinhos. Na praia, estão em um apartamento alugado. "Ainda bem que é perto da praia, porque de carro não dá para andar por aqui. Em nenhum ano vi tanta gente como agora", diz Uraide.
Mar agitado
Era difícil achar espaço para mais um guarda-sol e muitos banhistas foram para o mar. Até as 13 horas, o Corpo de Bombeiros havia feito 11 resgates, mais de 2800 orientações e advertências e tinha 20 casos de crianças perdidas. Durante o dia, os guarda-vidas orientaram muitos banhistas a deixarem a água porque o mar está muito agitado.
Desde quinta-feira (31), o mar está em bandeira vermelha, ou seja: é perigoso para banho. "As pessoas querem aproveitar tudo de maneira intensa e acabam negligenciando as orientações dos guarda-vidas", diz o tenente Leonardo Mendes dos Santos, relações públicas do Corpo de Bombeiros. A orientação é que os veranistas respeitem a sinalização. Em alguns pontos da orla, há marcações que proíbem a entrada de banhistas. "São regiões em que houve formação de buracos extensos e, para não ter dúvidas, cercamos toda a área", explica o tenente.