Cuidado, pode ser uma furada
Levar a boia para a praia pode ser divertido, mas não é nada seguro. O capitão Leonardo Mendes dos Santos, relações públicas do Corpo de Bombeiros, alerta aos pais que deixem os filhos usar o equipamento somente em piscinas. "No mar, elas podem virar pelo movimento das ondas e serem puxadas mar adentro. Com isso a criança pode se soltar da boia", diz.
Mas a brincadeira não morre só na praia. A criançada pode brincar com os brinquedos flutuantes na piscina, contanto que não seja muito profunda. "O ideal é que, para os pequenos, a boia seja presa ao corpo, como os coletes, ou as que vão presas ao braço", recomenda Santos. Ele ainda dá um recado a quem está pensando em comprar esse tipo de equipamento: "Boias de braço e coletes infláveis não são brinquedos, apesar de coloridos e em formatos de bichos. O fabricante precisa declarar na embalagem de forma legível a função de salva vida do produto", afirma.
Antes de comprar qualquer equipamento é preciso verificar se o produto tem o selo de identificação do Inmetro (que atesta a qualidade e as consições de segurança) e se o produto está em bom estado de conservação.
Fique atento
Dicas para prevenir acidentes
- Não confie completamente nas boias, elas podem estourar. O ideal é usar sempre um colete salva-vidas.
- Não superestime a habilidade das crianças, pois a maioria dos afogamentos acontece com pessoas que achavam que sabiam nadar.
- Ensine a criança a nadar transversalmente para fugir de correntezas no mar e a pedir socorro imediatamente caso ocorra alguma coisa.
- O socorro precisa ser rápido, pois a morte por asfixia pode acontecer em 5 minutos.
- Banho no mar ou na piscina só na companhia de um adulto.
- Respeite as placas de proibição nas praias e as orientações dos guarda-vidas.
- Não brinque de empurrar, de dar "caldo" dentro da água ou simular que está se afogando.
Fonte: Ong Criança Segura