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Diversão

Para aproveitar a praia e brincar com a família toda

A prancha é uma dos passatempos favoritos de Luisa, 8 anos | Hugo Harada/Gazeta do Povo
A prancha é uma dos passatempos favoritos de Luisa, 8 anos (Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo)

O verão é a estação preferida de muitas crianças. É nesta época que os pequenos tendem a deixar mais de lado os gadgets eletrônicos para se divertir ao livre.

"Sempre trago as crianças para brincar na praia e não trago o videogame de propósito, que é para eles aproveitarem brincadeiras mais saudáveis", conta Kelly Waleski, de 36 anos.

Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) mostra que a atitude da mãe de Maria Eduarda está certa. Brincar apenas na frente do computador ou com outros eletrônicos pode trazer uma série de problemas. Entre os mais perigosos está o sedentarismo, que acaba desencadeando problemas que, antigamente, eram exclusividade de pessoas mais idosas, como diabetes e pressão alta, além de problemas de coluna.

"Eu prefiro videogame, mas gosto de fazer castelinho na areia, agora a gente vai construir um em cima do caminhãozinho", conta a filha de Kelly, Maria Eduarda, de 6 anos.

A brincadeira que parece simples pode significar muito para a formação da criança. "Como esse contato com os pais é cada vez mais raro, o principal é a relação de amor, de segurança que gera nas crianças e que se transforma em autoestima", analisa a psicóloga Priscila Badotti.

Na praia, as filhas de Marcella Donabella, de 33 anos, mal se lembram dos eletrônicos. "Gosto de brincar com a prancha, com os jogos que a minha mãe trouxe e de fazer pulseirinha de elástico", diz Luísa Donnabella, de 8 anos.

"Na praia ninguém dá um celular para a criança porque vai cair na areia e estragar, então a relação com a natureza fica mais evidente. Caminhar na beira da água, catando conchinhas, resgatar as brincadeiras da infância para brincar com os filhos são atitudes que trazem efeitos positivos", sugere a psicóloga.

No fim do dia, quando chega a hora de ir embora, as crianças ainda têm energia para brincar com bonecas e jogos de tabuleiro. "A questão da interação, dividir o brinquedo, tudo isso traz humanização da criança. É um processo de aprendizagem que auxilia no desenvolvimento do espírito crítico e humanitário", explica a professora de Jogos e Recreação do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Jucélia de Lima.

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