A liminar do Ministério Público do Paraná (MPE-PR) que pedia reparos emergenciais em até 24h na estrutura do ferryboat que liga Matinhos a Guaratuba foi negada pela juíza Giovanna de Sá Recchia, de Guaratuba. A juíza entendeu que seria necessário especificar quais são os reparos emergenciais nas pontes flutuantes antes de acatar a liminar. O detalhamento das melhorias deve ser feito por um engenheiro naval.
Depois da nova inspeção, o MPE-PR deve reunir a conclusão do engenheiro naval junto com relatório elaborado pelo Departamento de Estradas do Paraná (DER-PR), em que constam melhorias realizadas na estrutura do ferryboat antes da temporada para suprir o alto movimento. Porém, segundo o promotor Diogo Castor de Mattos, não são citadas reformas nas pontes flutuantes nesse documento.
A medida judicial emitida nesta quinta-feira (24) pelo MPE-PR pedia reparos emergenciais na estrutura física da Travessia de Guaratuba. Caso fosse aprovada pela Justiça, a Concessionária da Travessia de Guaratuba (CTG) teria 24h para começar a reparação das pontes flutuantes, que dão acesso para os veículos às embarcações, com multa de R$ 10 mil por cada dia de descumprimento.
A medida foi feita com base em laudo de inspeção naval realizado no começo do mês, a pedido do Departamento de Estradas do Paraná (DER-PR), que concluiu que a condição das pontes flutuantes está precária e pode pôr em risco a segurança dos usuários. Com fotos, o laudo mostra buracos, trincas, remendos, estruturas oxidadas e desgastadas nas pontes flutuantes.
Segundo assessoria do DER-PR, o ferryboat vai continuar operando normalmente durante a temporada e não oferece riscos de segurança aos usuários. Novas reformas na estrutura das embarcações serão feitas este ano, com prazo de conclusão até setembro.