Desde o começo da Operação Verão, no dia 19 de dezembro, 11 redes de arrasto de pescado e 22 pranchas (placas de metal ou madeira que fazem com que a rede afunde) e três barcos foram apreendidos pela Força Verde da Polícia Militar no Litoral. "Ninguém foi preso porque não foram pegos em flagrante, mas os donos das redes responderão a processo por crime ambiental. A Força Verde encaminha ofício ao Ministério Público Federal que faz a abertura do processo" explica o tenente Anor Santos Júnior, relações públicas da Força Verde. A pesca com esse tipo de rede é proibida porque carrega os pescados pequenos, que ainda não se reproduziram e por isso pode causar a extinção da espécie.
A coordenadora do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) na Operação Verão, Adriana Ferreira, afirma que os pescadores estão sendo orientados a utilizar o tipo correto de rede de pesca malha 6 e superiores -, pois possuem buracos maiores para permitir que o pescado que ainda não está no tamanho correto para o consumo possa escapar.
Além disso, é preciso respeitar a área permitida para pesca, que deve ser de no mínimo uma milha afastada da costa. Os pescadores que descumprirem essas determinações podem ser autuados pelo IAP e ter o material de pesca apreendido. "A multa é de R$ 700 mais R$ 10 por quilo de pescado. E nos casos mais graves o barco também é apreendido", afirma Adriana.
O consumidor deve ficar atento no momento da compra do pescado e denunciar ao IAP caso encontre irregularidades quanto ao tamanho do camarão ou dos peixes. O telefone é (41)3458-5151. Também deve contribuir na fiscalização da área permitida para pesca.
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