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Praia vazia representa maior risco de afogamento

Em dias de praia vazia, comunicação de afogamento pode levar mais tempo até chegar aos guarda-vidas | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Em dias de praia vazia, comunicação de afogamento pode levar mais tempo até chegar aos guarda-vidas (Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo)

Com tempo fechado, mar revolto ou quando há possibilidade de tempestade acompanhadas por raios não se deve entrar na água e nem permanecer na areia. Condições climáticas desfavoráveis aumentam o risco de afogamentos. Além disso, o tempo de salvamento também é maior com praia vazia, pois a comunicação do incidente pode não ser tão rápida.

Quando um banhista está se afogando é comum que outros veranistas que estão nas proximidades ou na areia acionem o guarda-vidas e isso acelera o salvamento. Com a praia vazia, pode não haver quem faça essa comunicação. "Nem todos os afogamentos ocorrem no campo de visão do guarda-vidas. Por isso praia vazia representa maior risco de afogamento", afirmou o capitão Leonardo Mendes do Santos, relações públicas do Corpo de Bombeiros.

Para não correr riscos, é preciso observar a bandeira colocada pelo Corpo de Bombeiros nas praias (ver infográfico abaixo). Bandeira vermelha – como as que estão colocadas na maioria dos postos dos guarda-vidas nesta quarta-feira (2) – indica que não se deve entrar no mar.

Já se houver bandeira dupla vermelha, pode haver ressaca, vendaval, tempestade de raios ou ciclone. Nessa condição muitos guarda-vidas também deixam a orla e permanecem apenas aqueles que estão em postos de alvenaria. O patrulhamento é reforçado com veículos de buscas e salvamento.

Santos orientou ainda sobre como proceder quando nuvens carregadas se aproximam da praia. Tempestades de raios podem acompanhar a chuva, e o risco de ser atingido é grande. Os banhistas serão o ponto mais alto e podem atrair descargas elétricas. "As pessoas devem deixar a praia antes que a tempestade de raios caia. Quando ela chega, pode não dar tempo de sair do local", alertou o capitão. Foi o que ocorreu na temporada 2007/2008, quando uma criança de 8 anos morreu ao ser atingida por um raio em Guaratuba.

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