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Águas-vivas

Praias do Paraná têm mais de 10 mil casos de acidentes com águas-vivas

O sol e as temperaturas aumentando deixaram as praias do litoral paranaense lotadas e o mar cheio de banhistas neste sábado (28). Com mais tempo de permanência dos banhistas na água, a quantidade de acidentes com águas-vivas voltou a subir, ultrapassando os 10 mil casos nesta temporada, segundo números do Corpo de Bombeiros.

Depois de uma pequena queda registrada nos últimos dias por causa das chuvas que caíram no litoral, o número de casos de contato com o animal chegou à marca recorde de 10.060. Em toda a temporada anterior, foram apenas 541 casos foram registrados.

Só neste sábado, até as 16 horas da tarde, 700 casos haviam sido registrados pelos guarda-vidas que ficam na orla dos balneários. São eles que prestam o primeiro atendimento aos banhistas.

Em Pontal do Paraná, 378 pessoas sofreram com as àguas-vivas. Até então, o município era o que vinha apresentando a menor incidência de acidentes. Em Matinhos foram 175 casos e em Guaratuba 147 pessoas precisaram receber atendimento.

Para descobrir a causa da grande incidência desses animais na costa paranaense, o governo do estado montou um grupo de especialistas. Além de técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) - que vai coordenar os estudos com a orientação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e com a Secretaria Estadual da Saúde -, o grupo também é formado por pesquisadores do Centro de Estudos do Mar (CEM), da UFPR e da Universidade de São Paulo (USP).

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