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O alto número de mortes em cavas fez com que a prefeitura de Curitiba alertasse a população para que evite se banhar nesses locais. "Infelizmente, as pessoas ignoram as placas e insistem em entrar nas águas", afirma o inspetor Carlos Celso dos Santos Jr, da Guarda Muni­­cipal. Para se ter ideia do risco, levantamento realizado pela Polícia Militar indica que, nos últimos 50 dias, mais pessoas morreram em cavas ou represas da região de Curitiba do que na operação Verão (que durou três meses) em 2010 e 2011: 14 óbitos na cidade contra 13 no Litoral.

O risco das cavas é alto porque elas são irregulares, com muitos buracos e lodo no fundo, além de a profundidade chegar a 10 metros em alguns pontos. A administração municipal intensificou a fiscalização no Parque Passaúna e no Parque Náutico, onde estão as cavas do Iguaçu. Gerente do Depar­­tamento de Parques e Praças da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Walkíria Pizzatto Lima reforça o alerta: "A população deve estar atenta às placas que sinalizam sobre proibição de banho e pesca nesses locais", diz.

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