Os restaurantes do Litoral que foram interditados pela Vigilância Sanitária terão de realizar alterações em suas estruturas para poder voltar a operar. Quem garante é chefe da divisão estadual do órgão, Paulo Costa Santana. "Tendo em vista que foram fechados e estão gerando prejuízo para os proprietários, eles têm prioridade nas verificações a ser feitas pela vigilância", explica.
Ao longo desta temporada, o órgão interditou dez pontos comerciais de alimentícios nas sete praias do Litoral paranaense. As irregularidades mais comuns são a precariedade dos ambientes para manipulação de alimentos, além de falta de documentação e alvará de funcionamento.
Agora, esses locais precisam entrar com pedido de regularização. Em seguida, a Vigilância Sanitária aponta quais melhoramentos precisam ser feitos e, ao final da reforma, faz uma nova vistoria para que o local possa ser reaberto. A vigilância informa que alguns dos estabelecimentos autuados já começaram o trabalho de regularização, mas não sabe informar se estão próximos do fim.
Na temporada, já foram apreendidos cerca de 350 quilos de produtos estragados. Ao todo, foram retirados de circulação 75 quilos de carne bovina, 1.700 pães, 235 pacotes de biscoitos e 34 garrafas de suco de maracujá.
O chefe da Vigilância Sanitária avalia que as condições gerais dos restaurantes do Litoral onde é frequente a comercialização de frutos do mar melhoraram ao longo dos últimos anos. "É uma reprodução educativa, porque os outros locais aprendem a seguir os padrões. Mas ainda há muito trabalho pela frente", avalia Santana.