A partir da próxima sexta-feira (23), o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar do Paraná começarão a entregar em todo o Litoral do estado as pulseiras de identificação para crianças, uma medida tradicional que ocorre todo o verão. O objetivo é garantir a identificação as crianças que podem se perder durante os passeios nas férias.
Ao longo da temporada de verão 2015/2016, a polícia localizou 475 crianças perdidas – uma média de quase dez crianças que se perderam a cada dia. Apesar do apoio da medida, de acordo com tenente-coronel Nivaldo Marcelos, comandante do 9º Batalhão da PM e Coordenador da Operação Verão Costa Leste, é importante que todo veranista acompanhe de perto suas crianças com algumas precauções para evitar qualquer problema de segurança.
Conheça algumas medidas preventivas que cada família pode fazer:
Foi para praia e levou as crianças? É fundamental que elas fiquem dentro do seu campo de visão, em uma distância de até 30 metros. Dará tempo, em uma corridinha, de evitar que a criança entre na água no local errado ou buscá-la se saiu em disparada para brincar.
É comum pais muito atenciosos cansarem de tanto vigiar seus filhos na praia. Acontece. Afinal, as férias são para descansar. Combine com os adultos que estão junto um revezamento para evitar que, num momento de desatenção, as crianças sumam. Segundo tenente-coronel Nivaldo Marcelos, tudo sempre acontece rápido. Num piscar de olhos, a criança pode não estar mais onde você havia deixado.
Não dê dinheiro para nenhuma criança comprar picolé, salgado, casquinha ou barquinha, ou qualquer outra guloseima ou objeto na praia sem que um adulto a acompanhe. As vontades das crianças podem ser realizadas, mas não deixe que elas saiam sozinhas. De novo, tudo pode acontecer rapidamente. Fique de olho!
A máxima “não fale com estranhos” é uma dica tão comum e simples que muitas pessoas acabam esquecendo de reforçá-las. Mas, é um dos principais conselhos que a PM repassa aos veranistas. Vale para qualquer lugar do mundo. Aconselhem seus filhos a não conversarem com quem não conhecem sem a presença do pai ou da mãe. De acordo com o oficial, na praia, as crianças ficam muito mais vulneráveis a abordagens de mal intencionados.
Não há uma medida de segurança padronizada que garanta que não haverá acidentes no mar para crianças ou adultos, mas segundo tenente-coronel Nivaldo Marcelos, é muito menos comum que afogamentos ou acidentes ocorram com crianças quando água está apenas na altura da perna. Sentiu a correnteza ou um buraco? Saia da água para evitar qualquer problema mais grave.
A tradicional pulseirinha de identificação na praia ajuda centenas de família a localizarem suas crianças perdidas durante a temporada no litoral. Por isso, no primeiro dia de praia vá até um posto do Corpo de Bombeiros ou da Polícia Militar pegar uma pulseira, que estará sendo distribuída na areia e no calçadão. Coloque o nome e telefone para localização da família. Uma medida tão simples evitará um problema que não estragará só as férias da família.
Se seu filho sumiu na praia, procure rapidamente um policial ou um bombeiro na areia ou liga para o 190 ou 193. A polícia precisa ser avisada imediatamente. Não existe tempo de “carência” para informar a polícia sobre crianças desaparecidas. Tem que avisar na hora. A rede da polícia será avisada sobre as características da criança para que todos os agentes possam colaborar na busca.
Para qualquer atendimento de afogamento, localize um bombeiro guarda-vida na praia. Se você não tem qualquer experiência com procedimentos de primeiros socorros, não tente. Mas, uma das dicas mais importantes é: não entre no mar em locais perigosos. Haverá um aviso com uma placa na area proibindo a entrada de todos. Siga o alerta.
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