Até sair o laudo da morte dos peixes, orientação é de que população não consuma pescado oriundo da Baía de Paranaguá| Foto: Bianca Marchini Garmatter / Gazeta do Povo

Técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), órgão ligado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (CEM-UFPR) coletaram mais amostras da água da Baía de Paranaguá para análise na manhã desta terça-feira (4). A previsão é de que o laudo que indicará a morte de milhares de peixes na baía na última segunda-feira (3) seja divulgado ainda nesta terça.

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Uma das suspeitas é de que tenha ocorrido o vazamento de um produto químico ainda não identificado, mas com cheiro de enxofre, no Porto de Paranaguá no dia 27 de dezembro. Neste dia, havia manchas verdes no mar e uma tartaruga foi encontrada morta.

Na última segunda-feira (3), milhares de peixes apareceram mortos no local. Desde quinta-feira (30), quando os pescadores da cidade sentiram um cheiro forte na água, os animais vinham aparecendo mortos na baía, principalmente sardinhas e xingos.

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Os técnicos aguardam o resultado do laudo para confirmar o motivo da mortandade dos animais. Entretanto, segundo informação do capitão Edson Oliveira, coordenador regional no Litoral da Defesa Civil, ao que tudo indica os peixes já não estão mais morrendo.

Representantes do IAP, do CEM-UFPR, da Defesa Civil e da Vigilância Sanitária estiveram reunidos na prefeitura de PAranaguá na manhã desta terça para traçar a estratégia de orientação à população em relação ao consumo de pescado na cidade. De acordo com o capitão Oliveira, a população não deve consumir nenhum fruto do mar pescado na Baía de Paranaguá nos últimos dias. A orientação também vale para consumidores de outras cidades. "O consumidor deve conversar antes com o comerciante para saber qual é a procedência do peixe que ele vai comer", enfatiza o capitão.