Fandango Paranaguá
Foto: Daniel Castelano / Gazeta do Povo
É uma manifestação cultural ligada ao modo de vida da população caiçara e dos pescadores do Litoral norte paranaense praticada há pelo menos 200 anos. O fandango é uma celebração típica, onde a música e a dança com influências de ritmos da Península Ibérica, que se mesclaram aos brasileiros com o passar do tempo são as principais atrações.
Ele mostra a maneira de viver do povo caiçara, incluindo religião (na bandeira do Divino sempre levada às apresentações), culinária (como o barreado, que costuma ser servido nas festas) e produção de instrumentos musicais (feitos de maneira artesanal, muitas vezes pelos próprios músicos). É dançado em recintos fechados e as danças podem acontecer em pares ou por meio de "batidos", quando homens dançarinos usam tamancos com solado de madeira que são batidos no chão, intercalando com palmas. Está em vias de se tornar bem imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão ligado ao Ministério da Cultura.
Serviço:As apresentações de Fandango serão realizadas gratuitamente no Mercado Municipal de Paranaguá durante os meses de janeiro (a agenda ainda não está fechada) e fevereiro (nas noites de carnaval). Mais informações na Casa da Cultura pelo (41) 3420-2933.
Sambaquis Pontal do Paraná
Foto: Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo
São empilhamentos de materiais orgânicos constituídos basicamente de conchas de moluscos e carapaças de crustáceos, formados ao longo de vários séculos por povos que habitaram o litoral do Atlântico. Os sambaquis ajudam a contar a história de quem viveu há cerca de 10 mil anos na região. As visitas guiadas podem ser feitas diariamente em dois horários: às 9 horas e às 13h30, com duração máxima de quatro horas. No passeio, o visitante pode caminhar nas trilhas forradas de sambaquis.
Serviço:O preço do passeio é de R$ 2 por pessoa, para um grupo máximo de 15 membros. Para quem vai pela manhã, tem café caiçara por R$ 15 cada. Os passeios podem ser agendados pelos telefones (41) 3975-3102 e (41) 8882-0041, com Francisca.
Cultivo de ostras Guaratuba
Jonathan Campos / Gazeata do Povo
A região do Cabaraquara, em Guaratuba, é referência no cultivo do molusco e em restaurantes e quiosques especializados na iguaria. Isso porque a Baía de Guaratuba possui todas as condições para esta cultura. Por meio do projeto Cultimar que utiliza técnicas que não agridem os manguezais ou bancos naturais os produtores da Associação Guaratubana de Maricultores (Aguamar) têm cerca de 20% da produção realizada de forma avançada e ambientalmente sustentável, enquanto em outras regiões do Paraná 100% da produção ainda é feita de forma predatória e agressiva.
Serviço:O Quiosque Sambaqui Restaurante e Cultivo de Ostras oferece em seu cardápio opções de pratos de ostras, que custam de R$ 25 a R$ 39 a dúzia. Para quem quiser levar para casa, a dúzia custa R$ 12. A visitação às estruturas de cultivo e ao manguezal pode ser feita no mesmo horário de funcionamento do restaurante, das 11 às 21 horas, diariamente. Mais informações pelo (41) 9145-9519 e (41) 9697-3350, com Caio.
Reserva ecológicaIlha do mel
Foto: Walter Alves / Gazeata do Povo
Distante 30 minutos de travessia de Pontal do Sul ou uma hora e meia de Paranaguá, atrai visitantes de várias regiões do país. Com 200 dos seus 2.700 hectares de área liberados para uso o restante é reserva ecológica tombada em 1975 pelo Patrimônio Histórico , a ilha tem capacidade máxima para 5 mil visitantes. Só é permitido circular a pé ou de bicicleta e existem áreas onde não é permitida a presença de visitantes.
Dispõe de restaurantes, pousadas e campings. Para os esportistas, é o espaço ideal para caminhadas, ciclismo, bodyboarding e surfe. Os principais pontos turísticos são a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, o Farol das Conchas, a Capela de São Francisco e a Gruta das Encantadas.
Serviço:Barcas para a Ilha do Mel (41) 3455-2616. Controle de vagas (41) 3455-1144. Instituto Ambiental do Paraná (41) 3422-8233.
Estrada de ferro Curitiba/Paranaguá
Foto: Antonio More / Gazeata do Povo
Construída sobre a Serra do Mar, entre 1880 e 1885, a estrada de ferro liga Curitiba a Paranaguá em 110 quilômetros de extensão. Para os amantes da natureza, o percurso oferece várias atrações, como as araucárias, a cachoeira Véu da Noiva, o Pico do Diabo e o mirante do Santuário do Cadeado, de onde é possível ver o conjunto de montanhas do Parque Estadual Pico do Marumbi.
Durante o percurso, o trem atravessa 13 túneis (com destaque para o da Roça Nova, com 457 metros de comprimento).
Outros destaques são as ruínas da Casa Ipiranga que serviu de hospedagem para personagens da história, como o imperador Dom Pedro II.
Serviço: A Serra Verde Express oferece passagens a partir de R$ 48, a descida, até Paranaguá. Informações: (41) 3888-3488 e www.serraverdeexpress.com.br.
Centro histórico Paranaguá
Foto: Daniel Castellano / Gazeata do Povo
É a área que vai da Igreja de São Benedito até a Rua Visconde de Nácar, tombada como patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan). Nesta região estão concentrados os imóveis de maior valor histórico de Paranaguá. Entre eles, a Igreja de São Benedito, a primeira construída no Sul do Brasil, entre 1600 e 1650, por escravos negros devotos; a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, de 1578, marco central do povoado de Paranaguá; o Museu de Arqueologia e Etnologia, com arquitetura do século 18, usado como Colégio dos Jesuítas; casas típicas da colonização portuguesa do fim do século 19 e início do século 20; construções com influências do neoclassicismo, como a Câmara Municipal, o Palacete Visconde de Nácar e o prédio comercial da Rua XV de Novembro.
Serviço:Informações sobre os imóveis são fornecidas na Fundação de Turismo pelo (41) 3420-2940, e na Casa da Cultura pelo (41) 3420-2933.
Obras de Theodoro de Bona Morretes
Foto: Antonio More / Gazeta do Povo
Theodoro de Bona nasceu em Morretes, em 1904. Foi pintor, escritor e professor. Estudou na Academia de Belas Artes de Veneza, na Itália, onde participou ativamente do movimento artístico. Em Morretes, deixou obras que são relíquias da arte do Paraná. São 16 pinturas a óleo, sendo que 14 delas mostram a Via-Sacra, a obra mais importante do artista morretense. As outras duas são sobre milagres atribuídos a Nossa Senhora do Porto, padroeira da cidade.
Serviço:Estão expostas na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto. As visitas são gratuitas e podem ser feitas de terça a domingo, das 10 às 16 horas. Informações pelo (41) 3462-1368.
Revoada dos papagaios na Ilha dos Pinheiros Guaraqueçaba
Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo
É o momento em que os papagaios-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) saem ou retornam para a ilha em busca de alimentos e para cuidar dos filhotes. Essa movimentação em massa forma um belo espetáculo natural. Os melhores horários para a visualização são pela manhã das 6 às 7 horas e ao fim da tarde das 18 às 19 horas. Os cerca de 5 mil exemplares da ave que vivem no Litoral estão ameaçados de extinção por causa do desmatamento de árvores e plantas, que servem de alimento e abrigo, e do comércio ilegal da espécie.
Serviço:A Pousada Sobre as Ondas (em Superagüi) oferece o passeio a R$ 120 por embarcação, com lotação máxima de quatro pessoas. Informações: (41) 3482-7118. Na CooperGuará Ecotur, o passeio custa R$ 300 por embarcação, também para quatro pessoas. Informações: (41) 8497-4282.
Saltos dos Macacos Morretes
Foto: Divulgação
É uma cachoeira de 70 metros de altura, localizada dentro do Parque Estadual Pico do Marumbi. A dificuldade para encarar as quase duas horas e meia de caminhada em trilha fechada no meio da Mata Atlântica rende uma agradável recompensa. O Salto dos Macacos despenca em uma piscina natural que, por sua vez, acaba formando outro salto, o Redondo, de 40 metros de altura. Ao longo do percurso, é possível apreciar a exuberância da flora e da fauna da região e também os vários rios existentes ao longo do caminho.
Serviço:A Calango Expedições oferece roteiros guiados desde o centro de Morretes até o Salto dos Macacos. O passeio, que inclui guia, transporte a partir de Morretes e seguro atividade, custa R$ 60 para um grupo de 3 a 20 pessoas. As caminhadas têm saídas a partir das 8 horas e retorno às 14 horas. Informações pelo (41) 3462-2600 e www.calangoexpedicoes.com.br.
Cachaça Morretes
Foto: Priscila Forone / Gazeata do Povo
Não tem quem não conheça a cachaça, a bebida mais brasileira de todas. Em Morretes, ela segue processos tradicionais de fabricação. É feita a partir da moagem da cana-de-açúcar para extração do caldo. Após todos os processos, é armazenada para reagir com o oxigênio em tonéis de inox, tornando-se a cachaça prata, ou de carvalho, gerando a cachaça ouro.
A cachaça morretense é uma das mais respeitadas do Brasil. Morretes contribui com 10% de toda a produção paranaense da bebida e os 400 mil litros mensais produzidos são destinados ao mercado nacional e também ao internacional. A Porto Morretes, um dos fabricantes, investiu na produção de cachaça orgânica, que é enviada para Estados Unidos, Canadá e Suíça.
Serviço: Pode-se encontrar as cachaças em praticamente todos os mercados, bancas de produtos regionais e feiras da cidade. Para quem quiser conhecer uma cachaçaria, a Porto Morretes oferece visitação ao público diariamente das 8 às 12 horas e das 14 às 17 horas. As visitas são gratuitas, para um grupo de, no máximo, 15 pessoas e têm duração de 30 minutos. Agendamentos podem ser feitos pelo (41) 3077-4487.
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