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Ontem, às vésperas do verão, os efeitos da nova estação já podiam ser sentidos nas ruas de Curitiba. Sombrinha e sorvete para contornar o calor | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Ontem, às vésperas do verão, os efeitos da nova estação já podiam ser sentidos nas ruas de Curitiba. Sombrinha e sorvete para contornar o calor| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Curitiba e Matinhos - Oficialmente, o verão tem início hoje e promete a manutenção do calor, com a ocorrência de poucas chuvas em uma comparação com o ano passado. Embora seja conhecido pelas pancadas de chuva, o Paraná deve ter uma frequência menor de precipitações na estação. "Teremos dias que vão permanecer secos pela influência direta do La Niña. Com chuvas mais irregulares, a expectativa é que os índices pluviométricos sejam menores do que no ano passado", afirma o meteorologista do Instituto Tecnológico Simepar Lizandro Jacobsen.

A explicação para a possível diminuição dos índices pluviométricos é o fenômeno La Niña, que tende a diminuir o transporte de umidade da Floresta Amazônica. "O fenômeno consiste no resfriamento das águas do pacífico, que muda a interação entre oceano e atmosfera, alterando o padrão das correntes de ar", explica Jacobsen. Apesar disso, regiões mais próximas do Litoral tendem a ser mais chuvosas do que o restante do estado. "Vai ser mais bem aproveitado por quem está em férias. Para a agricultura, não será muito bom", afirma o meteorologista.

Cara de verão

Os últimos dias de primavera já tinham a cara do verão em Curitiba e no Litoral. Quem está na capital apostou nos parques para aliviar o calor. Ontem, no Barigui, não era difícil encontrar famílias deitadas sobre a sombra das árvores, os esportistas nas ciclovias e até fila para o caldo de cana. "Espero um verão bem quente e sem chuva. Quando estou em Curitiba, vario entre parque, clube e chácara", afirma a estudante Isabelle Camargo Rimkus, de 32 anos, que estava acompanhada do irmão Alexandre Camargo, de 37 anos, além das crianças, Luiz Gustavo, Pedro, Arthur, Camila e Helena.

A professora Poliana Ramos, de 27 anos, também aproveitou as férias para sair de casa. "Como o inverno foi rigoroso, o verão deve ser bastante quente", afirma. "Enquanto estamos em Curitiba, ficamos no parque por causa do calor e para dar espaço às crianças", relata a professora Solange Ribas, de 41 anos. Segundo a prefeitura, não há grande aumento no fluxo de pessoas no verão, mas mudança de perfil: saem os vizinhos e entram os turistas. Aos sábados e domingos, o Parque Barigui recebe até 28 mil pessoas – é o mais movimentado da cidade.

No Litoral, os veranistas já sentiam o clima da nova estação. A temperatura alta, com céu claro, contribuiu para que os primeiros turistas da temporada entrassem na água ou ficassem ao sol. A fisioterapeuta Liziane Freitas, de 27 anos, aproveitou o dia quente para passar a tarde ao lado das amigas Giovana Marques e Flaviane Falaschi, ambas de 20 anos, no balneário de Caiobá, em Matinhos. Animadas, as jovens não se incomodaram com o movimento alto já na metade da semana que antecede o Natal. "Gostamos da praia o tempo todo, só queremos o nosso espaço na areia", diz Liziane.

As famílias também começaram a aparecer. A bancária Cilene Ferreira de Campos, 42 anos, veio de Curitiba com a família e amigos para ficar até o dia de Natal em Matinhos. Além da expectativa de muito sol para aproveitar o verão, ela e a amiga Edna Cichocki, 45 anos, já têm outros programas agendados. "Viemos aproveitar a praia e as feiras. Nenhuma mulher vive sem as feiras do Litoral", comenta.

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