Depois de um fim de semana de sol e calor, as estradas que ligam Curitiba ao litoral do Paraná e de Santa Catarina, já têm fluxo intenso de veículos neste domingo (26). A previsão das concessionárias e da polícia rodoviária é que o movimento seja grande até meia noite. Não há, por enquanto, registro de bloqueios ou acidentes.
Na BR-277, que liga Curitiba a Paranaguá, o fluxo já é quase cinco vezes maior para quem vem para a capital. Segundo informações do posto da Polícia Rodoviária Federal localizada na Serra do Mar, no início desta noite (por volta das 19h) o fluxo chega a 3 mil carros por hora para quem está subindo a serra. Em dias normais, o fluxo é de 500 por hora.
No sentido contrário, para quem vai para o litoral, o movimento é baixo, de 400 carros por hora -- número registrado por volta das 19h.
Volta de SC
Na BR-376 , do retorno de quem foi à Santa Catarina, o fluxo é duas vezes maior que nos dias normais: de 1.100 carros por hora no sentido Curitiba e 800 carros pro hora no sentido Joinville. De acordo com o posto da Polícia Rodoviária Federal, apesar do trânsito intenso, não há filas, nem acidentes.
Há um pouco de lentidão na pista Norte (sentido Curitiba) da BR-101/SC, do km 147 ao km 135, entre as regiões de Itapema e Balneário Camboriú (SC), e do km 235 ao km 231, na região de Palhoça (SC), devido ao tráfego intenso.
Interior e São Paulo
A BR-277 que sai de Curitiba com destino para as cidades do interior do estado também registra fluxo tranquilo por volta das 19h deste domingo.
Para quem vai em direção a São Paulo pela BR-116, pode encontrar tráfego lento na altura do km 349 e 357, no sentido Norte, na Serra do Cafezal. De acordo com a Autopista Regis Bittencourt, que administra o trecho, o motivo da lentidão é o excesso de veículos.
Praias cheias no último fim de semana de janeiro
Bruna Komarchesqui
O último fim de semana de janeiro foi de praias lotadas no litoral do Paraná. Depois de dias de calor escaldante, o sol deu uma pequena trégua aos banhistas no sábado (25). Nem as nuvens pesadas e o vento forte, no entanto, foram suficientes para espantar as pessoas da areia e do mar. Quem apostava em um domingo cinza se enganou. Contrariando os mais incrédulos, barracas, óculos escuros e protetor solar voltaram à ativa nesta manhã. A previsão dos comerciantes é que o dia bonito encerre a alta temporada deste verão. Por conta da volta às aulas, daqui para frente o movimento tende a diminuir no litoral, concentrando-se nos finais de semana.
Na praia brava de Caiobá, guarda-sóis fechados predominavam na manhã do sábado. Entre os que resistiram a ventania à beira-mar, estava a administradora Elisângela Ribeiro, 34 anos, que desceu de Curitiba, com a família, para curtir o fim de semana no litoral. "Na verdade, para nós tá bom assim! Dá para aproveitar", garante, enquanto brinca com o filho de nove meses. Eles chegaram no sábado de manhã e planejavam voltar para a capital no domingo, após o almoço.
Com a cadeirinha de praia nos braços, a comerciante de Cascavel Roseli Capeletti Alma, 58 anos, deixou a areia por volta das 11 horas do sábado. "Estou desde umas 8h30, mas tem muito vento, não dá. A semana estava muito boa, com sol e calor. Agora vou fazer almoço e, se não chover, volto à tarde", planeja ela, que ainda tem uma semana de praia pela frente. O vento de areia também desanimou o analista de sistemas Ernani Kott, 39 anos, que foi passar o fim de semana com a esposa, de férias na praia. "Atrapalhou muito, não tá dando. Sou azarado", brinca.
Quem também não gostou do sumiço do sol foi a vendedora de bebidas Margarida Rosa Santo. Segundo ela, a temporada foi boa, mas o movimento deve rarear a partir da próxima semana, quando muitas famílias voltarão para casa, por causa do início do ano letivo. "Quem reclama não se organizou, foi bom mesmo. Mas agora o tempo acabou com tudo, esse vento com areia machuca a gente. O sol estava quente, mas era melhor."
O congestionamento e a falta de vagas para estacionar dizem muito sobre o cenário da Praia Mansa no sábado. Mesmo com o mau tempo, grupos de amigos se reuniram para partidas de futevôlei, pais levaram filhos para bater uma bolinha, andar de bicicleta ou curtir o mar. "É duro deixar eles em casa", afirma Claudio Rigolino, enquanto enrola a linha da pipa dos filhos Lorenza, 6 anos, e Arthur, 3 anos. A família de Curitiba tem ido passar os finais de semana na praia neste verão. Para distrair os pequenos, a receita é não parar. "Entramos no mar, soltamos pipa, andamos de barco", enumera a mãe, a administradora Marcele Rigolino, 34 anos.
Como as aulas das filhas de 5 e 8 anos só começam na outra semana, a dentista curitibana Márcia Wandrowelsti, 39 anos, ainda vai ficar até quinta-feira na praia. "De manhã fomos à praia brava e agora aqui na mansa. Chegamos ontem, estávamos em Santa Catarina antes", conta.
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT