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Por oito votos contra um os vereadores de Ivaiporã, região Centro-Oeste do Paraná, aprovaram o relatório que resultou na cassação do mandato do vereador Antônio Vila Real (atualmente sem partido). O documento, com cerca de 100 páginas e apresentado há 90 dias na Comissão Processante (CP), pediu a exclusão do vereador por quebra de decoro parlamentar.

Em novembro de 2005, Vila Real foi preso em flagrante, em sua casa, onde policiais do Grupo Especial de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Gerco) encontraram um arsenal em armas e munições. Uma das armas apreendidas na casa do vereador, um revólver calibre 38, teria sido roubado na cidade de Cuiabá, no Mato Grosso.

"Esse não é o comportamento de um homem público, por isso ele foi julgado e cassado. As outras denúncias o Ministério Público está investigando", disse a relatora da CP, vereadora Lurdes José Assunção Mansia (PT), em relação a acusação dele ser o mandante do assassinato da morte do cabo eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT), Julião Aparecido dos Santos, conhecido por Pica-Pau, há dois anos.

Ele chegou a ser preso, mas acabou libertado. Em dezembro do ano passado a Justiça determinou novamente a prisão do vereador, mas ele fugiu da cidade e conseguiu dois meses depois o direito de responder o processo em liberdade. Em seu discurso de defesa, Vila Real disse que estava deixando a Casa acreditando ser inocente.

A mulher do cabo eleitoral assassinado, Silvana Inácio de Oliveira, ao final da sessão de cassação afirmou estar mais aliviada. "Aos poucos a justiça está sendo feita, ela tarda, mas não falha. Agora só falta ele voltar a ser preso", disse ela.

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