Dois dias depois de agitar o plenário da Câmara Municipal de Curitiba alegando que tinha 500 horas de gravações de conversas informais dos colegas, o vereador Luís Ernesto (PSDB) retrocedeu e tratou de fugir da polêmica. No entanto, a Câmara deverá apurar as denúncias assim mesmo.
A ameaça ocorreu, na segunda-feira, durante a apreciação de um veto a um projeto apresentado pelo parlamentar tucano, que defendia a concessão de alvarás para acupunturistas. Irritado com a perspectiva da rejeição da proposta e revoltado com a negativa do governo municipal, ele ameaçou os colegas apresentando um gravador.
Mas as conseqüências já fugiram ao controle do acusador. O presidente da Câmara, João Cláudio Derosso (PSDB), acionou o Conselho de Ética para que apure a denúncia apresentada pelo vereador Luís Ernesto. O pedido de investigação foi encaminhado ao presidente do Conselho, vereador Roberto Hinça (PFL), que deve designar relator e outros dois parlamentares para coordenarem o processo. Entre as sanções previstas no regimento estão a advertência verbal e escrita, suspensão e até cassação.
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