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São Paulo – A vereadora Maria Claudina da Silva (PSDB), de Ouroeste (591 km de São Paulo), foi presa na quarta-feira por seqüestrar e torturar um funcionária pública, que ela acusava de ser amante de seu marido. O crime ocorreu em 2004, mas a prisão aconteceu esta semana após a condenação do Tribunal de Justiça. A vereadora, que está no segundo mandato, vai cumprir pena de cinco anos no regime semi-aberto por constrangimento ilegal e tortura.

Segundo o processo do TJ, a vereadora e outros dois comparsas rasparam o cabelo da funcionária pública Marilei dos Reis Machado após uma sessão de tortura que durou 50 minutos no motel Gaivota, de Fernandópolis, a 41 km de Ouroeste. Depois, o trio abandonou Marilei nua na praça central de Ouroeste. O presidente da Câmara de Ouroeste, José Fábio da Silva (PSB), afirmou que vai aguardar o julgamento dos recursos para decidir se abre processo para cassar o mandato da vereadora.

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