A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em definitivo o projeto que proíbe o uso de cães por empresas de segurança privada e de vigilância na cidade como guardas. O autor do projeto, o ex-vereador e atual deputado estadual Roberto Trípoli (PV), havia justificado a adoção da medida alegando que os animais são mantidos em ambientes insalubres.
A lei exclui da proibição os cães usados pela Secretaria da Segurança Pública. Segundo o Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (Sesvesp), cerca de 600 cães são usados pelas empresas do setor na Grande São Paulo. O sindicato era contrário à lei.
Em segunda votação, a Câmara aprovou o Projeto de Lei 537/2013, que proíbe a produção e a comercialização de foie gras em restaurantes e a venda de artigos de vestuário feitos com pele animal no Município.
O foie gras, ícone da gastronomia francesa, é elaborado com o fígado gordo de pato ou de ganso por meio do método conhecido como gavage - em que as aves são submetidas a uma alimentação forçada. Apesar de milenar, a prática é considerada cruel.
O projeto de lei havia sido aprovado em primeira votação em 2013. Agora, segue para sanção do prefeito Fernando Haddad (PT). O autor da proposta é o vereador Laércio Benko (PHS). Umbandista, ele apresentou o projeto após participar de polêmica em que defendeu uso de animais em rituais do candomblé.
Um cão farejador que ajudou a polícia a prender o assassino de um americano, em janeiro deste ano, e a desvendar outros casos de pessoas desaparecidas, foi condecorado pela Câmara Municipal de São Paulo.
Adestradores também foram homenageados durante a cerimônia. O cachorro Bruno, que pertence à raça bloodhound, foi o primeiro animal homenageado pela Casa legislativa paulistana.
O animal completou oito anos de serviços prestados à polícia e está se aposentando.