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Uma sessão da Câmara de Telêmaco Borba, região dos Campos Gerais, na noite desta segunda-feira (5) elevou os valores disponíveis para cada gabinete contratar funcionários comissionados. O problema é que os vereadores da cidade não escondem a contratação de parentes, o que caracteriza nepotismo.

Segundo reportagem do Paraná TV, dos dez vereadores que compõem a Câmara, sete empregam parentes. A vereadora Marisa Carneiro faz parte do grupo político da cidade que acha justo a prática do nepotismo. No seu gabinete, ela emprega como sua advogada e assessora a própria filha. De acordo com Marisa, "ela tem competência para o cargo e é confiável".

Outro favorável à contratação de parentes é o vereador Renato Bahena, que cita até mesmo Jesus Cristo para comprovar a validade da prática. "Quando Jesus veio a Terra, era o filho de Deus. E Ele cobrou por isso?", questiona Bahena. Mesmo quando é levantado o fato de que Jesus não era remunerado para fazer o que fazia, o vereador não mudou de opinião. "A contratação (de parentes) é justa, porque são pessoas de confiança", completa.

Nem mesmo o presidente da Câmara, João Ernesto Ribeiro, escapa da prática. Ele emprega uma cunhada no local. Com a decisão da Casa, os valores para contratar assessores sobem de R$ 2.900,00 para R$ 4,300,00. Outra decisão foi a criação de mais cargos efetivos para a Câmara.

A população não concorda com o nepotismo na cidade. Todos os entrevistados acham que concursos públicos seriam a melhor forma para avaliar e contratar funcionários públicos no município.

Confira na matéria em vídeo as confusas justificativas para a contratação de parentes na Câmara de Telêmaco Borba

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