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A Comissão de Táxis da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) apresentou, na manhã de on­­tem, proposta elaborada pelos vereadores para melhorar o serviço prestado na capital. Entre as sugestões está o aumento de 546 carros na frota atual. A ideia é atrelar o número de veículos ao censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com um táxi para cada 600 habitantes.

A frota seria ampliada de forma progressiva, com 246 carros a mais já em 2012, 150 em 2013 e outros 150 em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil. "Até para a cidade sentir, aos poucos, se a quantidade é suficiente. Se no final de 2012 o número de carros suprir a necessidade da cidade, não precisaria colocar mais 300 táxis à disposição", explica o vereador Jair Cézar (PSDB), presidente da comissão na CMC. Além disso, segundo o vereador, a divisão em três cotas evitaria algum impacto que pudesse prejudicar os trabalhadores.

Atualmente, a frota de Cu­­ritiba é composta por 2.252 veículos. Em comparação com outras capitais brasileiras, a cidade tem a sétima pior relação de táxis por habitante: um veículo para 778 pessoas, bem abaixo do parâmetro mundial, que estabelece como ideal a existência de um táxi a cada 300 habitantes.

Embate

A proposta apresentada pelos vereadores é uma resposta ao projeto do vereador Jairo Marcelino (PDT), que previa um aumento de 20% na frota de táxis da capital (equivalente a 450 carros a mais), e que teve a votação adiada inúmeras vezes. Segundo Marcelino, a proposta da comissão não passará em plenário porque já há outro projeto pronto, feito com a Urbanização de Curitiba (Urbs) e com o departamento jurídico da prefeitura, que será encaminhado ainda nesta semana à CMC. "É um projeto legal, que inclusive eu já tinha mostrado a alguns vereadores, e a comissão copiou. O meu projeto já está pronto", disse o vereador.

Segundo Marcelino, a principal mudança em seu projeto é que, em vez de aumentar a frota em 20%, o aumento seria de no mínimo um táxi a cada 800 habitantes (o que há atualmente) e de no máximo um a cada 600 habitantes (proposta da Comissão de Táxis). "A variação depende do prefeito, que vai regulamentar quantos serão os habitantes para cada carro", completa Marcelino.

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