Acusação contra Oliveira
Ao chegar em casa, a ex-mulher de Oliveira, Adinir de França, encontrou o filho sobre a cama. Ele chorava muito, tinha o nariz sangrando, o rosto amarrotado a socos e uma corrente com cadeado presa no tornozelo esquerdo.
Ela imediatamente avisou o Conselho Tutelar, que levou a criança à delegacia de polícia de Piraquara. Ali, mandaram o caso para a delegacia de Alto Maracanã, em Colombo, onde mora o agressor.
Meia hora depois de feito o boletim de ocorrência, Oliveira chegou com dois policiais que o buscaram em casa. Preso em flagrante, ouviu um sermão do delegado Hamilton da Paz e disse que só deu "umas cintadinhas para educar o filho".
Os vereadores de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, marcaram para a próxima terça-feira (5) a sessão que vai votar o pedido de cassação do mandato do vereador Joaquim Gonçalves de Oliveira, o Oliveira da Ambulância. A data da sessão foi aprovada por unanimidade nesta terça-feira (29) no plenário da Câmara de Colombo.
O pedido pela cassação foi feito pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara depois que Oliveira foi preso, no dia 26 de janeiro, acusado de espancar e acorrentar o enteado de 9 anos. O vereador foi preso em flagrante e, depois de ser novamente detido, foi solto na última sexta-feira (25) por uma decisão dos desembargadores da 1.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). No entendimento do Conselho, Oliveira quebrou o decoro parlamentar.
Por telefone, o presidente da Câmara, Onéias Ribeiro de Souza (PT), informou que a sessão, que será aberta ao público, começa às 16h com a leitura do relatório feito pela Conselho de Ética. Em seguida, explica Souza, Oliveira poderá em plenário se defender da acusação para só depois iniciar a votação.
Para ser cassado, pelos menos nove dos 13 vereadores devem votar pela perda do mandato. A votação é secreta.
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