A sentença final do julgamento do ex-vereador de Campo do Tenente, Carlos Hubner Neto, de 58 anos, e de André de Souza, 24, sai somente nesta sexta-feira. Eles começaram a ser às 9h desta quinta, no Tribunal de Júri, em Curitiba. Eles são acusados do assassinato do vereador Divonzir Rodrigues, em 2002. Hubner seria o mandante do crime que chocou o município. Nesta sexta, ainda serão ouvidas as testemunhas de defesa e acusação.

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Segundo informações da reportagem da Gazeta do Povo, neste primeiro dia de julgamento os acusados foram interrogados. Houve também a apresentação de um vídeo com os depoimentos de Venícius Louis Quintino, 23, e Ezequiel Schivitaiky, 24, também acusados de participar do crime e já julgados anteriormente. Na maior parte do dia, foi feita a leitura de partes do processo solicitada pelos advogados.

Caso

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O vereador Divonzir Rodrigues, conhecido como Divo, foi morto em 25 de março de 2002, depois que Quintino, Schivitaiky, Souza e Adriano José da Silveira, 26, fugiram da delegacia de Campo do Tenente e tentaram roubar o carro de Divo. A vítima reagiu ao assalto e foi baleado duas vezes. Os quatro fugiram sem levar nada e, Divo morreu a caminho do hospital.

Em setembro do mesmo ano, o Ministério Público de Rio Negro denunciou que Mário Amaral Fogassa era líder de uma quadrilha de roubo de cargas alojada em Campo do Tenente. Durante as investigações, novas pistas mostraram que Divo tinha sido morto porque ameaçava denunciar a atividade criminosa à polícia. Foi quando várias prisões foram decretadas pela Justiça, como a do suposto mandante, Hubner.