Após um ano e dois meses de interdição e com atrasos no cronograma de obras, a ponte sobre a Represa do Rio Capivari-Cachoeira, em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, está inteira novamente. A penúltima etapa dos serviços, que permitiu a ligação até a estrutura antiga, foi finalizada ontem à tarde, com a conclusão da concretagem do último vão por volta das 17 horas. A ponte desabou em 25 de janeiro de 2005 e causou a morte de um caminhoneiro.

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Mas os motoristas que utilizam a BR-116, no sentido Curitiba-São Paulo, vão ter de aguardar mais alguns dias para passar pelo viaduto. Antes da reabertura será necessário esperar a cura do concreto até que ele atinja uma maior resistência para a aplicação do recape asfáltico, segundo explicou o engenheiro do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (Dnit), Ronaldo de Almeida Jares. O prazo para que isso ocorra é no fim do mês de março.

A expectativa do engenheiro do Dnit é que a reinauguração seja antecipada para o dia 28 de março, com a presença ainda não confirmada do presidente Luís Inácio Lula da Silva, que nesta data estará em Curitiba participando das conferências da Organização das Nações Unidas sobre biodiversidade e biossegurança (COP-8 e MOP-3).

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Esta antecipação depende da cura do concreto. Segundo explicou Jares, normalmente este processo ocorre em 28 dias. "Mas utilizamos aditivos de cura rápida para dar mais agilidade e vamos realizar testes de carga para ver se já atingiu a resistência." A estimativa é que a última etapa – que inclui a colocação do asfalto e os serviços de acabamento – iniciem em 23 de março.

As obras de conservação do outro viaduto devem começar logo após a reabertura da ponte que desabou. Os serviços incluem a troca de juntas de dilatação (que conectam a ponte à estrada) e manutenção do aterro da parte sul da estrutura. O prazo de conclusão dos serviços depende do tipo de interrupção do tráfego a ser feito na rodovia.

"A princípio pensamos em jogar todo o tráfego na ponte nova, mas temos a possibilidade de trabalhar o fluxo (no sentido São Paulo-Curitiba) em meia pista", explicou o engenheiro.