Parte das viaturas da Polícia Militar (PM) de Curitiba e da região metropolitana da capital pode parar de rodar quando o combustível do tanque acabar. Isso se os próprios policiais não colocarem dinheiro do bolso para encher o tanque em postos de gasolina privados ou rodarem bastante até encontrarem algum batalhão que ainda tenha álcool ou gasolina. Ontem, outros três postos da PM informaram que o abastecimento de combustível das bombas internas está suspenso por tempo indeterminado. A informação surgiu por meio de avisos distribuídos aos policiais.
Na última quinta-feira, o 17.º Batalhão da PM, que atende a região metropolitana de Curitiba, avisou os policiais que o abastecimento estava suspenso. Ontem, o mesmo comunicado foi emitido pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental, pelo 22.º Batalhão e pela Academia do Guatupê este último foi apontado pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp) como o local onde as viaturas da região metropolitana poderiam abastecer para não interromper o atendimento.
Outro lado
A Secretaria de Estado de Segurança Pública, por meio de sua assessoria de imprensa, diz que a falta de abastecimento em alguns batalhões da polícia não afeta os serviços da PM. De acordo com a secretaria, as viaturas estão sendo abastecidas em outros batalhões, que ainda têm combustível. E que a falta de pagamento é de responsabilidade da Secretaria da Fazenda.
A Fazenda, por sua vez, também por sua assessoria, disse que o governo está negociando para regularizar o fornecimento. A informação é de que os pagamentos têm sido feitos com regularidade, de acordo com cronograma estabelecido com os fornecedores de combustível.
Isso ocorre, porém, dentro do fluxo financeiro do estado, o que significa, em outras palavras, que os pagamentos são feitos quando entra dinheiro em caixa.