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CPI

Vice da Caixa depõe sobre quebra de sigilo

Brasília – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos vai tomar amanhã o depoimento da vice-presidente de Tecnologia da Caixa Econômica Federal, Clarice Copetti, na expectativa de que ela revele de quem partiu a ordem interna de violação do sigilo da conta do caseiro Francenildo Costa, que vem fazendo denúncias contra o ministro da Fazenda, Antônio Palocci.

Prevendo que a oposição fará de tudo para associar Clarice Coppetti ao episódio da violação do sigilo bancário do caseiro, o líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), ameaça recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir o depoimento da vice-presidente de Tecnologia da Caixa com o argumento de que a CPI, mais uma vez, estaria fugindo do foco determinado.

A CPI dos Bingos ainda não analisou o requerimento de convocação do presidente da CEF, Jorge Mattoso. Ele deve depor hoje à PF no inquérito que investiga o vazamento da movimentação bancária.

Acareação

Em outra frente de investigação, a comissão aprovou acareação entre o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, e o ex-petista Paulo de Tarso Venceslau. Amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Okamotto disse ter pago em 2004 uma dívida de R$ 29,4 mil de Lula com o PT, relativa a despesas da campanha de 2002. A suspeita é que o dinheiro tenha saído de contas do publicitário Marcos Valério de Souza. Ao depor à CPI, ele afirmou ter quitado a dívida em dinheiro por orientação do então tesoureiro do PT, Delúbio Soares.

Também ouvido pela CPI, Paulo de Tarso Venceslau acusou Okamotto de fazer caixa dois para o PT desde 1993. A acareação também visa esclarecer a questão. A investigação, que pode atingir Lula, está paralisada desde janeiro, quando uma liminar do Supremo Tribunal Federal suspendeu a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Okamotto.

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