As feiras são tradicionais em Curitiba. Faça chuva ou faça sol, todos os dias é possível encontrar pelo menos 10 opções espalhadas pela cidade. E, quando Curitiba, a nublada, abre o céu em sol, ir à feira torna-se programa para a família toda. Pets inclusos.
São vários os atrativos: preço reduzido, produtos de mais qualidade, o clima agradável e ao ar livre, o cheirinho de pastel e tapioca que se mistura ao aroma das frutas. E não dá para esquecer a simpatia dos feirantes. É por isso que Curitiba conta, hoje, com mais de 80 feiras de todos os tipos: volantes, orgânicas, noturnas e gastronômicas.
E feira também é negócio, com geração de emprego e renda para centenas de pessoas. De acordo com a Secretaria Municipal do Abastecimento, à qual cabe a administração das feiras curitibanas, juntas elas mobilizam 482 feirantes e permissionários, geram 3.753 empregos diretos e indiretos, e comercializam em média 1.086 toneladas de alimentos por semestre sem contar os pratos e doces vendidos prontos.
A origem
O surgimento das feiras é obra dos imigrantes alemães, poloneses e italianos, que traziam para o centro da cidade as carroças carregadas de hortifrutigranjeiros cultivados nas pequenas plantações. Ainda hoje, é um negócio predominantemente familiar. A diferença é que, agora, dividem o espaço com as barracas de hortifrutis, bancas de frios, carnes, pescados e massas, além de artesanatos. Em algumas feiras, como a do Largo da Ordem, encontra-se de tudo basta procurar.