A vinda de 600 mil turistas estrangeiros para a Copa potencializou o risco de violações dos direitos de crianças e adolescentes, em especial a violência sexual. Não por acaso, a Polícia Civil fechou na semana passada um bar e um hotel em Copacabana, no Rio, acusados de exploração sexual de menores de idade. O risco existe em outras cidades-sede do Mundial, Curitiba entre elas.
Por isso, a Rede Marista de Solidariedade aproveitou o tema do futebol para lançar a campanha "Defenda-se", composta por seis vídeos com linguagem voltada a crianças entre 5 e 11 anos. Produzida em parceria com a Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), os vídeos serão apresentados no período da Copa durante as atividades socioeducativas dos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS). Também estão disponíveis no Youtube (www.youtube.com/playlist?list=PLrl6B1Ndk3huxnQYUSKtGwX9zuUMGihoo).
Os vídeos têm o futebol como cenário e por meio do time da defesa trazem seis dicas que orientam meninos e meninas a se defender. "O objetivo é promover a autoproteção de crianças contra a violência sexual, aproveitando as mobilizações em torno da Copa, por meio de peças de comunicação que possam ser utilizadas no período dos jogos e em momentos futuros", diz o articulador do Centro Marista de Defesa da Infância, Douglas Moreira.
Produzidos pela Lumen Comunicação, os vídeos contaram com o trabalho voluntário do ilustrador Gustavo Silva e de produtores de áudio da Tape it Easy. A ideia é que as escolas usem o material para promover o debate da autoproteção entre as crianças e que as instituições compartilhem os vídeos para dar visibilidade ao tema.
ORIENTAÇÃO
Veja as dicas apresentadas nos vídeos de animações. Em qualquer uma das situações a criança, adolescente ou mesmo o adulto devem ligar para o Disque 100 e denunciar: 1 Não tenha medo nem vergonha de se defender: sempre que algo estranho acontecer, a criança deve contar para algum adulto de confiança ou ligar para o Disque 100. A violência sexual acontece sobretudo dentro de casa e essa pessoa de confiança pode não ser da família da criança. 2 Proteja sua imagem: a criança deve estar atenta às imagens que compartilha na internet e não deve se deixar fotografar ou filmar em situações constrangedoras.
3 Não aceite carona de estranhos: grande parte dos casos de exploração sexual acontece quando a criança aceita carona de estranhos, seduzidas por doces, dinheiro ou uma conversa envolvente. 4 Não dê informações pessoais a estranhos: seja em uma abordagem pessoal ou pela internet, a criança não deve fornecer informações pessoais para pessoas que ela não confie ou não conhece. Se alguém tentar persuadi-la para obter essas informações, deve ser denunciada. 5 Conheça e proteja o seu corpo: as partes íntimas do corpo não devem ser mostradas ou tocadas por outras pessoas, mesmo da família ou conhecidas. Se alguém quiser vê-las ou tocá-las, deve dizer não e denunciá-la. 6 Não aceite dinheiro ou presente em troca de carinhos: a criança deve desconfiar de pessoas estranhas que lhe fizerem elogios, ofertas de brinquedo, dinheiro e outras coisas atrativas.
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