Uma vistoria realizada pela Vigilância Sanitária nos hospitais de Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, indicou que o Hospital Municipal e o Hospital Cataratas podem atender pacientes da gripe Influenza A (H1N1) apenas como hospitais de retaguarda, ou seja, enquanto base de apoio. O hospital de referência da cidade para o atendimento da gripe A continua sendo o Ministro Costa Cavalcanti.

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A vistoria, realizada nas últimas semanas nos três hospitais, foi baseada em critérios considerados rigorosos, estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e usados na época da gripe aviária, considerada de mais fácil transmissão se comparada a gripe H1N1.

A chefe do setor de epidemiologia da Prefeitura de Foz do Iguaçu, Mara Cristina Ripoli, diz que os hospitais Municipal e Cataratas só serão acionados caso os quatro leitos do Costa Cavalcanti estejam ocupados. "Os hospitais de retaguarda são acionados se a capacidade do Costa expirar em caso de epidemia", diz. Os outros dois hospitais foram enquadrados na categoria de retaguarda porque não são credenciados. Com isso, não receberam recursos para manter uma ala de isolamento nos padrões necessários. Os hospitais não contam, por exemplo, com o equipamento de pressão negativa, que serve para trocar o ar do ambiente onde o paciente está. Apesar de não cumprirem todos os requisitos hoje, os hospitais Municipal e Cataratas têm condições de serem adequados em um curto espaço de tempo caso necessário, segundo a Vigilância Sanitária. O diretor-superintendente do Hospital Costa Cavalcanti, Amilton José Beal, disse que o hospital está apto para atender pacientes da gripe. Segundo ele, a única observação feita pela Vigilância Sanitária durante a vistoria foi quanto a informação a respeito da quantidade de troca de ar feita pelo equipamento de pressão negativa. Beal disse que o hospital já providenciou junto ao fabricante um documento para comprovar a informação.

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Em Foz do Iguaçu, até esta terça-feira (12) não havia casos suspeitos da gripe. No aeroporto da cidade a Anvisa está de prontidão para enviar aos hospitais passageiros que apresentem algum sintoma.

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