Um homem que trabalhava como vigilante em uma empresa de fundição, na Cidade Industrial de Curitiba, é suspeito de ter matado uma mulher, também vigilante, dentro da empresa, na noite de quarta-feira (15). A polícia ainda não sabe o que motivou o crime.

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Testemunhas disseram que Bernardo Wrobel, 30 anos, tinha acabado de chegar ao local para trocar de turno com a vítima, Gleisi Pereira de Moura, 28 anos. Ele teria ido ao armário, onde ficam as armas e uniformes e carregado o revólver de calibre 38. "Assim que ele carregou a arma, começou a atirar contra a moça, sem dizer nada", disse o delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios.

Dois funcionários e um fornecedor, que estavam na sala ao lado, pularam a janela quando ouviram o barulho dos tiros e correram para outra área da empresa. Uma recepcionista estava perto da vítima e também correu depois que o homem começou a atirar. Ninguém mais se feriu.

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Depois de atingir a vítima, o homem atirou na própria cabeça. Ele foi encontrado caído no chão, mas ainda com vida, e foi levado para o Hospital do Trabalhador. A arma estava ao lado do corpo.

Gleisi trabalhava na empresa desde abril de 2012. Bernardo, por sua vez, tinha começado a trabalhar no local em agosto do mesmo ano. Segundo a polícia, os dois não tinham nenhum relacionamento amoroso e Gleisi estava saindo com outro vigilante.