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Incêndio em Vila Velha: é preciso evitar os focos causados pelo homem, diz bombeiro | Henry Milleo/ Gazeta do Povo
Incêndio em Vila Velha: é preciso evitar os focos causados pelo homem, diz bombeiro| Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo

Novos focos de incêndio atingiram o Parque Estadual de Vila Ve­­lha ontem. Até o fim da tarde equi­­pes do Corpo de Bombeiros lu­­ta­­vam para combater as chamas, que se alastraram rapidamente pe­­la força do vento, e atingiam as co­­pas das árvores. Três frentes de fo­­go, sendo duas dentro do parque e a terceira nas proximidades, mobilizaram os bombeiros, equipes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e funcionários do parque.

A maior preocupação é com as áreas de mata fechada, que abrigam espécies nativas, além das áreas próximas aos pontos turísticos de Furnas, Lagoa Dourada e dos arenitos de Vila Velha. Na segunda-feira, outro foco de incêndio atingiu a região da Lagoa Dourada e queimou uma cerca de 40 hectares de vegetação rasteira, até ser controlado. Na terça, houve novo foco, que também foi extinto.

Segundo o tenente André Lopes, do Corpo de Bombeiros de Ponta Grossa, os casos são considerados mais graves quando não são controlados antes do pôr-do-sol e atravessam a noite.

Na sexta-feira, as equipes que atuam no parque e também voluntários receberam treinamento no mesmo local onde o fogo teria começado na segunda. "As equipes são treinadas e estão prontas para atendimentos de emergência", diz ele, acrescentando que os bombeiros fazem ações de prevenção em conjunto com o IAP, a concessionária da rodovia, a Polícia Ambiental e funcionários do parque. A ação conjunta tem evitado a ocorrência de grandes incêndios no parque, como o ocorrido em 2003.

Crime

Segundo o tenente Rivelto Soko­­lows­­ki, do Corpo de Bombeiros de Ponta Grossa, além do combate eficaz é preciso evitar os focos cau­­sados por ação humana. "Queimadas feitas sem controle, inclusive de lixo na beira das rodovias, além de falta de cuidado, como jogar bitucas de cigarro na estrada, estão entre os perigos", diz ele. O flagrante de uma queimada provocada pode dar prisão por até quatro anos. Se for crime culposo, por exemplo no caso de descontrole de uma queimada autorizada, a pena é de detenção de seis meses a um ano. Em ambos os casos o crime dá multa, que varia de acordo com a área e as condições do local.

Desde o início do ano, foram re­­gistradas 852 ocorrências de incêndio na região de Ponta Grossa, número considerado dentro da média histórica – em todo o ano passado foram 1.276 ocorrências.

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