No estado de São Paulo, são registrados 37 episódios de violência contra pessoas com deficiência por dia. Entre junho e agosto, foram 4.452 ocorrências, envolvendo 4.502 vítimas. Os dados obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo serão divulgados hoje na capital, no seminário Enfrentamento da Violência contra Pessoas com Deficiência, da Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SDPD).
Mais de um quarto dos casos (26%) foi registrado na capital. Na Grande São Paulo, o porcentual é de 19,1%. No interior, os índices mais altos estão em Ribeirão Preto (2,5%) e Campinas (2%). No Estado, há cerca de 9,3 milhões de pessoas com deficiência, segundo a SDPD.
A vítima mais comum é a que tem deficiência física(42%), seguida por intelectual (19,1%), visual (15%), auditiva (12,6%) e múltipla (6,6%). Furtos e roubos foram mais registrados contra quem tem deficiência auditiva (42%). Vítimas com deficiência intelectual são as que mais sofreram crimes contra a dignidade sexual (2,07%). Já crimes contra o patrimônio são mais frequentes em pessoas com deficiência visual (40,7%).
As informações começaram a ser compiladas em junho, quando o registro digital de ocorrências passou a ter um campo em que a vítima pode declarar se tem deficiência.
Para o presidente da Associação para Valorização das Pessoas com Deficiência (Abrape), Carlos Ferrari, o resultado do levantamento não surpreende. "Há falsa sensação de cuidado. O que ocorre é o contrário."
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