Os casos de violência contra jornalistas no Brasil cresceram em 2015, em comparação com 2014. Foram registrados 137 casos no ano passado, enquanto em 2014 haviam sido 129. O número de assassinatos, no entanto, caiu de 3 casos em 2014 para 2 casos no ano passado. Os dados constam de relatório divulgado nesta quinta-feira (21) pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
O jornalista Evany José Metkzer, de 67 anos, foi decapitado em Padre Paraíso, no interior mineiro, onde morava e mantinha um blog. Seu corpo foi encontrado em 18 de maio.
O outro jornalista assassinado em 2015 foi o paraguaio Gerardo Ceferino Servián Coronel, de 44 anos, morto a tiros numa rua de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, onde morava, em 5 de março. Ele trabalhava na rádio Ciudad Nueva, de Santa Pytã, distrito de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã.
Além dos dois assassinatos foram registrados 49 casos de agressão física (35,7%), 28 casos de ameaças (20,4%), 16 agressões verbais (11,6%), 13 impedimentos do exercício profissional (9,4%), 9 atentados (6,5%), 9 casos de cerceamento à liberdade de expressão por meio de ações judiciais (6,5%), 8 prisões (5,8%), 2 casos de violência contra a organização sindical (1,4%) e 1 caso de censura (0,7%).
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