Com medo da violência, pais e alunos disputaram as vagas do turno matutino no Colégio Estadual Cataratas do Iguaçu, no bairro Três Bandeiras, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Desde sábado (11), cerca de 60 pessoas montaram acampamento numa praça que fica em frente ao colégio na tentativa de conseguir vagas no próximo ano letivo. Os estudantes que vão concluir o 1.º ano do Ensino Médio não querem freqüentar aulas à noite porque temem brigas de gangues e ameaças durante o trajeto da escola para casa.
Equipados com barracas, colchões e cadeiras o grupo esperava a abertura dos portões do Colégio, às 7h30, para garantir a rematrícula dos estudantes no período da manhã. A escola tem 42 vagas matutinas e outras 130 noturnas para o 2.º colegial. Nerci Klauck, 40 anos, da Associação de Pais e Mestres do colégio, diz que não se sente segura com a filha estudando no período noturno. "Ela é uma adolescente, não está trabalhando e é perigoso estudar à noite", diz.
Para ordenar a fila da rematrícula, os próprios alunos fizeram uma lista com o nome de 64 estudantes que pretendem estudar pela manhã. O aluno Leony Paulino, 15 anos, explicou porque tem medo de freqüentar a escola no período noturno. "À noite tem violência. De dia a gente passa por aí e já corre o risco de ser assaltado", ressalta.
A diretora do colégio, Vanilde Sangalli, diz que a escola não tem salas suficientes para abrir mais uma turma do 2.º colegial de manhã. Segundo ela, a prioridade do ensino diurno é para o ensino fundamental, ou seja, alunos de 5.ª a 8.ª série. Para a diretora, não há problemas de violência no período noturno. "A noite é sossegado", diz.
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