São Paulo Itaú vai bancar adaptação da casa de baleada
São Paulo O banco Itaú informou ontem, por meio de uma nota à imprensa, que irá assumir os custos de uma reforma que adapte a casa da adolescente Priscila Aprígio da Silva, 13 anos. Ela ficou paraplégica depois de ser atingida por uma bala perdida disparada em um assalto a uma agência do banco, em Moema (bairro nobre da zona sul de São Paulo).
O crime ocorreu na semana passada. A bala atingiu duas vértebras, que danificou os nervos e a medula da menina. Se voltar a andar, será com seqüelas.
O Hospital Alvorada, onde Priscila está internada, informou à tarde que ela tinha condições clínicas de receber alta. Os parentes dela, no entanto, se recusaram a tirá-la do hospital enquanto não tivessem certeza de que ela teria tratamento. Devido à discussão, a menina continuava internada, às 18h30. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), prometeu que Priscila teria tratamento no Hospital das Clínicas.
Rio de Janeiro Uma rixa entre dois homens culminou em mais uma criança vítima da violência no Rio, quinta-feira à noite. Maria Fernanda Guerra Santana, 2 anos, foi baleada em Padre Miguel, zona oeste, durante um "acerto de contas''.
Ela estava numa bicicleta no colo do padrasto alvo do bandido e com a mãe quando um homem disparou ao menos cinco tiros contra a família. A menina foi atingida por duas balas na cabeça e morreu no local.
Segundo a polícia, o homem, identificado apenas como Leandro, 26 anos, tinha como alvo Maurício da Silva, 45 anos, padrasto da menina que, segundo policiais, tem passagens pela polícia e estava em liberdade condicional. Ele foi baleado no ombro, no rosto e no tórax e, até o início da noite de ontem, estava internado no hospital estadual Albert Schweitzer. Seu estado era grave e ele corria risco de morte. A mãe, Dayane da Silva Guerra, 23, não foi atingida.
Os três estavam em uma mesma bicicleta quando um Santana de cor escura parou próximo à família. Leandro teria descido do carro, disparado e fugido.
Ontem, no enterro de Maria Fernanda, no cemitério Murundu, em Padre Miguel, a família não falou com a imprensa. O pai da menina, identificado como Vítor, desmaiou ao final do enterro.
Dois dias antes do assassinato de Maria Fernanda, a morte de outra menina, Alana, de 12 anos, atingida por bala perdida durante troca de tiros entre policiais e traficantes do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, já comovera a cidade.
Crianças já foram vítimas da violência outras vezes em diferentes pontos da cidade. Acácio Valentim de Souza Menezes, também de 2 anos, foi baleado na porta de casa, em Brás de Pina, em janeiro deste ano. Outra criança que morreu vítima de arma de fogo foi Adriele Medeiros Nobre, de 9 anos. Em novembro do ano passado, ela estava num acesso da Favela do Jacarezinho, brincando, quando foi baleada nas costas.
Perto da Vila Vintém, em outubro passado, uma mulher grávida foi atingida na barriga durante uma troca de tiros. Ela perdeu o bebê.
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