São Paulo Com shows em mais de 110 pontos da cidade, a madrugada da 2.ª Virada Cultural de São Paulo oscilou entre sucessos e fracassos, dependendo da região. No centro da cidade, onde estava concentrada a maioria dos eventos gratuitos, milhares de pessoas saíram às ruas. Em regiões mais afastadas e com atrações ao ar livre, poém, o medo levou o público mais cedo para casa. O motivo: os re-centes ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Por volta das 3 horas de ontem, por exemplo, em uma apresentação musical na Praça de Eventos em Guaianases (zona leste), apenas 30 pessoas estáticas prestigiavam o samba de Dario Ribeiro. "Nós ainda estamos muito assustados, disse a vendedora Priscila Tâ-nia, 20 anos.
Em Guaianases as apresentações tiveram até 4 mil pessoas circulando às 22 horas de sábado. Depois da meia-noite, porém, os moradores da região voltaram para suas casas.
Por outro lado, na madrugada de domingo, faltou ingresso (de R$ 15) para quem foi ao Sesc Pompéia (zona oeste) para ver os pernambucanos do Mombojó. Requisitado e mesmo com o preço não tão popular, o espetáculo esgotou rapidamente os 800 lugares.
A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal reforçaram o policiamento da Virada Cultural depois dos 299 ataques do crime organizado que decretaram um toque de recolher informal em São Paulo. Segundo a PM, não houve ocorrências graves durante a Virada, realizada das 18 horas de sábado até as 18 horas de ontem. Foram mais de 500 espetáculos pela cidade.
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