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Turistas que fazem visitas internas à Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu, passaram a usar máscaras para se proteger e evitar contágio da Influenza A (H1N1). Segundo a hidrelétrica, a medida vale apenas para visitantes que percorrem a área industrial, ou seja, que mantêm contato com os operadores. Desta forma pretende-se proteger os funcionários de um eventual contágio e garantir a produção de energia. As máscaras estão sendo distribuídas gratuitamente.

Os turistas que recebem máscaras são aqueles que fazem a visita institucional, a técnica-científica ou a chamada circuito especial. Eles perfazem a menor parte dos visitantes, cerca de 300 ao dia. A maioria, uma média de 1,2 mil, opta pela chamada visita panorâmica, cujo roteiro não inclui ambientes do setor industrial. Apesar da determinação, os funcionários da usina não foram orientados a usar máscaras.

A Itaipu ainda não tem números oficiais, mas deve fechar o mês com queda no número de visitantes, acompanhado as estimativas de Foz do Iguaçu. De acordo com o Secretário Municipal de Turismo, Felipe González, a ocupação da rede hoteleira neste mês é de 70%, abaixo dos 85% do ano passado. No lado paraguaio da Itaipu, as visitas foram suspensas desde o último dia 10.

Máscaras também estão sendo utilizadas espontaneamente por muitos turistas que chegam à fronteira, principalmente aqueles que vão ao Paraguai. A família da turista Janete Fagundes, 40 anos, moradora de Curitiba, resolveu colocar a máscara para fazer compras em Ciudad del Este. "Usamos quando estamos em um ambiente com muita gente e em lugares fechados, como galerias", diz.

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