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Guarapuava

Visitas a presos são suspensas após rebelião

Escritórios, consultório odontológico e uma fábrica foram destruídos durante o motim | Sindarspen/ Divulgação
Escritórios, consultório odontológico e uma fábrica foram destruídos durante o motim (Foto: Sindarspen/ Divulgação)

O governo do estado suspendeu pelo menos até novembro a visita de parentes a presos na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), na Região Centro-Sul do Paraná, após a rebelião que durou 48 horas e terminou anteontem pela manhã. Durante o motim, a fábrica de calçados que funcionava no interior da unidade, escritórios e o consultório odontológico foram destruídos. Além de dar tempo para consertar os estragos, a medida visa ainda remediar a falta de agentes penitenciários, já que 13 deles, que foram feitos reféns, devem ficar afastados temporariamente do trabalho.

Nos próximos 15 dias, uma equipe de engenharia da Paraná Edificações, ligada à Secretaria de Infraestrutura e Logística, irá à PIG para avaliar os estragos e fazer um orçamento. Não houve danos significativos nas celas, apesar da queima de colchões. A capacidade total de 240 vagas na prisão não deve ficar reduzida. Haverá obras também no telhado.

Toda a reforma do complexo será custeada pelo Estado, incluindo as instalações fabris. Já o maquinário destruído é de responsabilidade da empresa que possui a concessão, segundo informações da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju).

No complexo, de 300 m2, além da fábrica de botinas, funcionava uma outra, de luvas. Na área externa do presídio existem também nove canteiros de trabalho. Os detentos trabalham 8 horas por dia e as empresas pagam um salário mínimo (75% do valor é destinado aos presos e 25% são repassados ao fundo penitenciário do estado, para investimentos em presídios).

No total, 31 presos foram transferidos na quarta-feira após o fim da rebelião, que havia começado na manhã de segunda-feira. A maioria foi para o presídio de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

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