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Rio – O corpo da universitária Juliana Pereira da Silva, de 23 anos, foi sepultado na tarde de ontem no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ela morreu quinta-feira, após ser atingida por uma bala perdida na virilha quando passava de carro com dois amigos pela Estrada da Água Branca, em Realengo. No momento ocorria um confronto entre traficantes da Favela do Batan e do Conjunto Fumacê.

Juliana chegou a ser levada para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, mas tinha perdido muito sangue porque a bala atingiu a artéria femoral e não resistiu aos ferimentos. Juliana teve duas paradas cardíacas e chegou a ser submetida a uma cirurgia vascular.

O confronto ocorreu das 4h30 às 6h30. Segundo policiais militares, criminosos de uma facção rival tentaram tomar as boca-de-fumo do Fumacê. A troca de tiros assustou motoristas que passavam pela Avenida Brasil, próximo à favela. No entanto, a via expressa não chegou a ser interditada.

Granada

Perto do local onde a jovem foi atingida, policiais encontraram uma granada, sem o pino. Ela estava num ponto de ônibus na Avenida Brasil.

O artefato teria sido deixado por traficantes. Depois do confronto, o patrulhamento nos acessos à favela foi reforçado.

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