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O currículo do cobrador P.R.S, 47 anos, não é de dar inveja a ninguém. Há 11 anos na função, P.R.S. já sofreu 45 assaltos e muitas vezes teve de pagar pelo prejuízo. Pelo acordo entre o sindicato da categoria (Sindimoc) e o o patronal (Setransp), o cobrador deve manter o valor de 30 passagens no caixa e guardar o restante em um cofre, programado para abrir de tempos em tempos. "Se o roubo passar disso, temos de pagar", explica.

Mas o cobrador afirma que o pior não são os danos materiais, e relata um seqüestro da linha Veisópolis, em Pinhais. "Ficamos meia hora rodando com os dois bandidos. O cofre não abria. Um dos assaltantes disse que ia contar até dez e, se não abrisse, iria me matar. Quando ele terminou de contar, um passageiro deu a ele R$ 50 que tinha no bolso. Depois peguei do cofre e paguei a ele, que salvou a minha vida", completa. (TD)

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