"Quero ver quanto o seu pai vai pagar para te ver viva." A frase dita por telefone celular pelo seqüestrador Jefferson Elifas da Silva Sanches, 28 anos, deu início aos cinco dias de tensão vividos pela comerciante Samia El Kadri, de Ibiporã, libertada na manhã de segunda-feira graças à ação da polícia e sem o pagamento do resgate. Ela foi ouvida ontem à tarde, durante cerca de três horas, pelo delegado Alan Flore, da Promotoria de Investigações Criminais (PIC).
Samia não quis falar com a imprensa. Disse que ainda está muito abalada e que até ontem não conseguiu dormir. Em depoimento, ela contou detalhes dos dias em que passou sob a mira de armas de dois homens, muitas vezes vendada, amarrada e dentro de uma barraca. "Quando ela foi libertada já faziam 48 horas que não ingeria nada. Eles davam um pouco de pão, miojo e quase nada de água", contou o delegado.
O local do cativeiro mudou quatro vezes, mas sempre dentro de uma área rural localizada aos fundos do conjunto Jamile Dequech (zona sul de Londrina). Todo o material encontrado em um dos locais do cativeiro barraca, mochila, restos de comida e até drogas vai passar por perícia. Flore confirmou que Jefferson da Silva Sanches era o autor intelectual e que comandava tudo por telefone celular de dentro da Penitenciária de Assis (SP). Integrante do PCC, ele esteve na segunda-feira em Londrina e já foi reconduzido à cadeia, dessa vez à penitenciária de segurança máxima de Presidente Wenceslau (SP).
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