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Curitiba

Vítima perde R$ 400 mil no velho golpe do bilhete premiado

A Polícia Civil prendeu um homem acusado de aplicar o golpe do bilhete premiado em Curitiba. O mandado de prisão preventiva contra Abelardo João Kluch, de 47 anos, foi cumprido na manhã de quarta-feira (22), mas a apresentação de Kluch ocorreu somente na manhã desta quinta-feira (23).

O acusado está preso na Delegacia de Estelionatos, em Curitiba. De acordo com o delegado operacional, Rodrigo Brown de Oliveira, Kluch foi reconhecido pela vítima duas vezes, por meio de fotos e pessoalmente. "A vítima teve certeza de 100% na confirmação", afirmou o delegado Oliveira. Kluch é acusado de levar mais de R$ 400 mil no golpe.

"Nós recebemos a denúncia do golpe no final do mês de julho e começamos as investigações. As vítimas reconheceram nas fotos da delegacia um dos acusados. Ontem (quarta-feira), foi cumprido o mandado de prisão preventiva do Abelardo e agora ele está a disposição da Justiça", explicou o delegado.

Abelardo João Kluch será indiciado por estelionato e, se for condenado, poderá ficar de um a cinco anos preso. Segundo o delegado Oliveira, Kluch é apenas uma das pessoas que aplicou o golpe. "Esse golpe é aplicado sempre por duas pessoas. Uma pessoa simples diz que tem um bilhete premiado e não consegue trocar o prêmio no banco, então pede ajuda para a vítima prometendo dividir a premiação. Enquanto estão conversando, chega outra pessoa, bem vestida, afirmando que vai ajudar", Kluch seria essa segunda pessoa do golpe.

De acordo com o delegado, Kluch chegou com um bolo de papel em branco com umas notas de dólar por cima, para dar a impressão de que estava com uma grande quantidade de dinheiro. "Os golpistas levaram U$ 100 mil e mais R$ 200 mil em barras de ouro da vítima. Os golpistas falaram que iriam dividir um prêmio de R$ 4 milhões do bilhete premiado com a vítima, que acabou caindo no golpe", explicou.

Segundo o delegado Oliveira, em média, três a quatro vezes por semana são recebidas denúncias do golpe do bilhete na delegacia. "Muitas vezes, as pessoas não denunciam, com vergonha por terem caído no golpe", definiu Oliveira.

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