Vitórias inesperadas

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1982

Numa eleição das mais emocionantes para o governo do Rio, Sandra Cavalcanti (PTB) tinha 51,7% das intenções de voto em março e Leonel Brizola (PDT), 5,4%. Na disputa, que envolveu ainda Moreira Franco (PDS) e Miro Teixeira (PMDB), Brizola assumiu a liderança a um mês das eleições e confirmou a vitória em 15 de novembro.

1985

Há dez dias da eleição para a prefeitura de Fortaleza, Paes de Andrade (PMDB) tinha 54% da preferência dos eleitores, seguido de Lúcio Alcântara (22%) e Luíza Fontenelle, do PT (17%). "No fim, consegui provar que minha vitória não afetaria a distribuição de leite do governo Sarney, como mentiam meus adversários", diz Luíza. Ela ganhou por uma diferença de 11 mil votos.

1996

Em junho, Luiz Paulo Conde (PFL) tinha apenas 4% das intenções de voto para a Prefeitura do Rio, contra 20% de Sérgio Cabral (PSDB). Aos poucos, o pefelista foi colando sua imagem à do seu padrinho, o prefeito Cesar Maia, então com boa popularidade. Conde passou Cabral em meados de agosto, venceu o primeiro turno com 35% dos votos contra 21,43% e confirmou a vitória no segundo turno.

2002

Germano Rigotto, do PMDB, começou a disputa para o governo do Rio Grande do Sul com 2% e terminou o primeiro turno com 41,17% dos votos, na frente dos favoritos Tarso Genro (PT) e Antônio Britto (PPS). No segundo turno, derrotou o petista.

2004

No Ceará, a petista Luizianne Lins começou a campanha em quarto lugar e terminou o primeiro turno só 48 mil votos atrás do líder Moroni Torgan (PFL). No segundo turno, derrotou o pefelista.