Enquanto os membros do MST cumprem a agenda de reivindicações e decidem se levantam acampamento ou não, os moradores e comerciantes da região próxima à Rua Doutor Faivre, entre a Avenida Visconde de Guarapuava e Sete de Setembro, tentam se acostumar com os novos vizinhos.
Luiz Jacomel, 50 anos, é o proprietário de um estacionamento localizado na rua obstruída. Além de comerciante, ele é morador do local há 49 anos. "Já houve outras manifestações do MST na frente do Incra, mas nunca assim", conta ele, que precisou fechar seu estabelecimento desde que a rua foi bloqueada.
O resultado é R$ 200 a menos por dia, enquanto durar a manifestação. Para não ficar totalmente no prejuízo, Jacomel decidiu vender "banhos". Ele cobra R$ 2,50 por um banho de até 10 minutos. Segundo ele, são vendidos cerca de 30 banhos por dia.
O proprietário da loja de rolamentos e vizinho de Jacomel, Elias Kuster Filho, 61 anos, está indignado, já que o movimento de seu estabelecimento caiu 90%. "Por que a lei só vale para mim, cadê o estado de direito?", questiona. "Não sou contra a manifestação deles, mas não faço o que eles estão fazendo na frente da casa de ninguém", desabafa.
Lirian Cristina Gomes, 38 anos, gerente administrativa de uma escola de formação de vigilantes localizada onde a via está obstruída reclama do mau cheiro, amenizado na quarta-feira, depois que a prefeitura colocou banheiros móveis na rua. "Antes estava um cheiro insuportável, eles usavam os banheiros dos ônibus (utilizados na viagem do MST), acredito que houve algum vazamento e o cheiro espalhou", conta. (TC)
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