São Paulo A volta para casa depois do feriadão foi tranqüila, em todo o país, para quem optou por viajar de avião. Ontem, os índices de vôos atrasados e cancelados foram pequenos nos aeroportos administrados pela Infraero. Até as 18 horas, dos 1.147 vôos programados em toda a rede, 90 (7,8%) registraram atrasos superiores a 1 hora. Outros 103 (9%) foram cancelados.
No Paraná, a situação não foi diferente. No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, 48 vôos estavam programados, sendo que 5 (10,4%) atrasaram e 6 (12,5%) foram cancelados. Em Foz do Iguaçu, os 8 vôos previstos foram confirmados e não houve atrasos. Em Londrina, os 7 vôos programados também não sofreram atrasos.
No Rio de Janeiro, o Aeroporto Internacional do Galeão teve 13 vôos cancelados (12,4% do total de 105 vôos) e 7 atrasos (6,7%) e o Santos Dumont não registrou atrasos, mas 4 cancelamentos (13,3% do total de 30 vôos).
O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, registrou o cancelamento de 34 (21,7%) do total de vôos programados (157) para ontem, até o fim da tarde. Somente 2 (1,3%) atrasaram. Sábado, o índice de cancelamentos em Congonhas durante o dia foi superior a 30%.
No Aeroporto Internacional de Guarulhos, dos 171 vôos programados, 34 (19,9%) atrasaram e 9 (5,3%) foram cancelados.
Reabertura
A pista principal do Aeroporto de Congonhas voltou a funcionar normalmente às 6 horas de ontem, após o término das obras para colocação das ranhuras (grooving). Durante as obras, ela abriu às 8 horas e fechou às 22 horas. Por conta do mau tempo e das condições de visibilidade, o aeroporto operou com auxílio de instrumentos para pousos entre 7h03m e 8h34m deste domingo.
De acordo com a Infraero, a pista principal continuará a ser fechada quando chover. A estatal diz que já encaminhou para o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) solicitação de aferição da obra e verificação de condições para voltar a operar com pista molhada.
No dia 17 de julho, um Airbus da TAM pousou em Congonhas com pista molhada, um reverso travado e não conseguiu brecar. O resultado foi a morte de 199 pessoas, entre passageiros e gente que estava na área do acidente. O avião atravessou a pista e foi bater num prédio da TAM Express, do outro lado da Avenida Washington Luis. O grooving começou a ser feito no dia 25 de julho.
Segundo uma nota da própria Infraero, o grooving está concluído mas ainda vão ser reformadas as áreas de escape áreas das cabeceiras antes do ponto de toque das aeronaves. A obra deve ser realizada em dez dias. A pista principal foi reaberta em junho, sem o grooving, após 45 dias de reforma.
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