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A Câmara dos Deputados recomeça amanhã as votações da reforma política. Além da fidelidade, serão levadas a plenário outras três propostas – financiamento público de campanha, criação de federações partidárias e o fim da coligação em eleições proporcionais. Na semana passada, os parlamentares rejeitaram a adoção das listas fechadas, nas quais o eleitor escolheria o partido e não o candidato.

Entre as idéias que restaram, a mais polêmica é o financiamento público de campanha. Ela estava ligada à aprovação do voto por lista, mas pode ser "ressuscitada" para as eleições majoritárias (prefeito, governador, senador e presidente). A tendência, entretanto, é que a proposta seja rejeitada mesmo com emendas.

A decisão sobre como irá ocorrer a votação sai hoje de uma reunião entre o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e os líderes partidários.

Além da fidelidade partidária, outro tema com boas chances de ser aprovado é o fim das coligações para as eleições proporcionais (deputados estaduais, federais e vereadores). A idéia é reduzir distorções de representatividade, evitando a eleição de parlamentares que recebem poucos votos, mas que são beneficiados pela votação de outros colegas da coligação. (AG)

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