Brasília Muito mais à vontade para falar de sua possível candidatura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que poderá adotar novamente o estilo "Lulinha paz e amor" na campanha.
"Da minha parte, vocês vão perceber, que se eu decidir ser candidato vou ser o Lulinha Paz e Amor que eu fui na outra campanha, em 2002, tranqüilo, sem nenhum problema", disse Lula, que, de acordo com interlocutores, está "muito feliz" com os dados obtidos nas últimas pesquisas, embora venha advertindo a todas as pessoas com as quais conversa que tenham cuidado alegando que eleição só se ganha quando acaba a contagem.
Em mais uma entrevista concedida, desde que entrou no clima eleitoral, o presidente Lula, após participar da 1.ª Conferência Nacional da Pessoa Idosa, sugeriu não ter motivo para ficar apreensivo diante do embate que terá com a oposição durante o processo eleitoral, quando os ataques deverão ser mútuos, com lembranças de escândalos de um lado e de outro.
"Eu não tenho nenhuma razão para estar nervoso, nenhuma", assegurou.
Na primeira vez em que o slogan "Lulinha, paz e amor" foi usado, em 2002, o então candidato petista à Presidência tentava acalmar os investidores externos e o mercado interno, garantindo que, no poder, cumpriria todos os acordos firmados na Era FH.
Agora, o "Lulinha" retoma ao cenário político no momento em que o presidente está à frente nas pesquisas de opinião para a eleição de outubro, reconquistando votos considerados perdidos no decorrer da crise do "mensalão", quando parlamentares petistas e ministros do governo foram denunciados por participação em esquema de corrupção.
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