Brasília O governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), defendeu ontem a expulsão dos militantes do PT envolvidos com o dossiêgate. Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, Wagner classificou a tentativa de petistas de comprar um dossiê para incriminar políticos tucanos como "uma coisa medíocre, uma operação tabajara", mas indicou que as punições só serão decididas depois do segundo turno das eleições.
"As pessoas vão ter o direito de se defender. Entendo que aqueles que saíram fora de um código de procedimento de conduta (do PT) não têm porque se manter dentro do partido. Sinto muito! O partido vai crescendo e essas são dores do crescimento: a perda de alguns que não estão contribuindo para fortalecer o que é mais caro ao PT. E aí não adianta: não tem meia verdade. Ou se trabalha por um padrão de comportamento ou se sai dele", afirmou.
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