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Bruno Aiub, conhecido nas redes sociais como Monark.
Bruno Aiub, conhecido nas redes sociais como Monark.| Foto: Reprodução Monark Talks

O influenciador digital Bruno monteiro Aiub, conhecido como Monark, anunciou nesta quinta-feira (4) que teve os seus canais de vídeos deletados do YouTube de forma "permanente".

"Youtube acaba de deletar todos meus canais permanente, nao bastava banir do Brasil, querem apagar minha existência", escreveu pela rede X (antigo Twitter).

Monark já havia sido desmonetizado pela plataforma em fevereiro de 2022 e mantinha o canal com mais de 3 milhões de inscritos, apesar de ter sido banido das redes sociais por ordem do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Canal de Monark no YouTube foi encerrado pela plataforma.
Canal de Monark no YouTube foi encerrado pela plataforma.| Reprodução

Em nota enviada à Gazeta do Povo, o YouTube informou que o canal foi removido por não seguir as diretrizes e por violar as políticas das plataforma. Porém, não foi mencionado o fato ou ocorrido que motivou o cancelamento.

"Todos os criadores do YouTube precisam seguir nossas Diretrizes de Comunidade e, quando aplicável, nossas Políticas de Monetização. Após cuidadosa análise dos referidos canais, verificamos violações a nossas políticas e por isso os canais foram removidos.", escreveu o YouTube.

A Gazeta do Povo tentou contato com o influenciador para saber o seu posicionamento sobre o cancelamento dos canais, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto para atualização.

O influencer mudou-se para os Estados Unidos no final de setembro de 2023 após virar alvo de Moraes por ter criticado as urnas e o processo eleitoral do ano passado, e do ministro da Justiça, Flávio Dino, por tê-lo chamado de “gordo”. No final de dezembro, a justiça trancou a ação penal movida pelo Dino contra o influenciador por supostos crimes de injúria e difamação.

Ao confirmar a mudança para os EUA, em setembro, Monark disse que “o Brasil virou um ditadura do Judiciário” e que temia pela própria vida por ser um “perseguido político”.

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